Alegando que foram difamadas e caluniadas, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), Lenice Sales de Moura e a vice, Edna Maria Rodrigues Moura Barros, ingressaram na justiça com uma queixa-crime contra três filiados da entidade.
O processo na justiça comum é contra os servidores municipais e filiados ao Sindserm Welma Maria Rodrigues Silva, Joelma Leal Luz e Jardel da Silva Araújo, este último vigia.
- Foto: GP1Lenice Sales, presidente do Sindserm
Assinada pela advogada Martha Madeira Martins Moura a queixa-crime está tramitando na Vara Criminal da Comarca de Picos desde o ano passado. Na ação as sindicalistas pedem a condenação dos filiados pelos crimes de calúnia e difamação, cujas penas podem chegar a três anos de prisão, mais multa.
Na ação as sindicalistas alegam que, através do grupo de whatsapp, os três servidores acusaram de forma pública para um grande número de pessoas, que elas [Edna Moura e Lenice Sales] usam o carro pertencente ao Sindserm em benefício próprio, fato esse considerado como calúnia. Ressaltam ainda que foram acusadas, sem provas, de outras práticas ilegais, como apropriação do dinheiro do sindicato.
- Foto: GP1Edna Moura, vice-presidente do Sindserm
Ao final da ação, Edna Moura e Lenice Sales pedem que os três servidores sejam condenados nos termos dos artigos 138 (calúnia) e 139 (difamação) do Código Penal. Além de indenização pelos danos morais sofridos por ambas, como forma de reparar os prejuízos tolerados pelas mesmas.
Lamentou
Arrolado como testemunha de defesa de dois dos servidores processados, o professor João Antônio de Sousa lamentou a posição das dirigentes do Sindserm. “Um sindicato não pode tratar os filiados dessa forma! Alguns servidores solicitaram para que fosse adesivado o carro e a diretoras Edna Moura e Lenice Sales fizeram foi entrar com uma ação contra eles, trabalhadores. É lamentável, jamais eu vou comungar com uma ideia dessas” – declarou.
- Foto: GP1Professor João Antônio lamenta ação das sindicalistas
Para o professor João Antônio, que encabeçou uma chapa de oposição nas últimas eleições do Sindserm, quem está à frente de qualquer entidade é passivo de receber críticas. Por isso não entende a posição adotada pela atual presidente, Lenice Sales e pela vice-presidente, Edna Moura, que decidiram processar três filiados.
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