Cerca de 80 pessoas se reuniram no bloco Sanatório Geral, para realizar um ato em prol do Lula. Elas se vestiram com uma espécie de abadá que continha a foto do ex-presidente estampada, com a intenção de chamar atenção para a recente condenação do TRF-4.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Integrantes do bloco em defesa do ex-presidente Lula
De acordo com a professora Fabíola Lemos, uma das organizadoras do ato, a condenação de Lula merece visibilidade. “A gente precisa criar uma visibilidade para a injustiça que está acontecendo no país. Essa questão das condenações sem provas, tudo isso é muito perigoso. Porque abre precedente para uma série de outras condenações sem provas, então a questão não é ser o Lula, apesar do Lula ter toda essa representatividade internacional, como representante da classe trabalhadora, que chegou à presidência da república. Mas é muito além disso, é de proteger uma pessoa, contra a lei, o caso é de fazer a lei ser aplicada, como é aplicada para outras pessoas. O bloco está sendo uma oportunidade para isso”, relatou.
A professora afirma que cerca de 80 pessoas participam do ato, e nem todas são filiadas ao Partido dos Trabalhadores (PT). “São em torno de 80 pessoas, a maioria é filiada ao PT, mas tem muitas pessoas não são filiadas ainda que são simpatizantes, a questão do Lula, é que existe muito Lulista, pessoas que não são necessariamente petistas, mas são a favor do Lula”, afirmou.
Para finalizar Fabíola afirma que o sanatório é um bloco tradicional, e um grito de resistência. “O sanatório é um bloco tradicional, lugar de artistas, e um bom lugar para o pessoal da esquerda discutir política, o sanatório é uma festa, que também é um grito de resistência ao carnaval que nos últimos anos tem sido muito industrializado, dominado pela indústria cultural, e a gente aqui se associa a ideia da cultura democrática”, finalizou.
Ver todos os comentários | 0 |