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Teresina - Piauí

Justiça decide manter prisão do ex-policial militar Igor Gabriel

A decisão do juiz de direito Filipe Bacelar Aguiar Carvalho, da Central de Inquéritos, é da última segunda-feira (22).

O juiz de direito Filipe Bacelar Aguiar Carvalho, da Central de Inquéritos, decidiu manter a prisão preventiva do ex-policial militar, Igor Gabriel de Oliveira Araújo, acusado dos crimes de receptação qualificada, associação criminosa e contrabando. A decisão é da última segunda-feira (22).

Igor juntamente com o também ex-policial Luiz Bruno de Meneses Santos, o empresário Licínio Francisco Neto e Tercio Xavier da Cruz foram presos com a parte de uma carga de café roubada em Altos e carga de cigarros, em dezembro.


  • Foto: Facebook/Igor GabrielIgor Gabriel Igor Gabriel

Consta na decisão que, após concluídas as investigações, os quatro foram indiciados pela autoridade policial e que instado a se manifestar, o representante do Ministério Público requisitou diligências que entendeu necessárias antes do oferecimento da denúncia e pugnou pela revogação da prisão de Igor Gabriel por entender não ser possível a prorrogação do prazo para conclusão das investigações com acusado preso.

Luiz Bruno, Licínio Neto e Tércio tiveram as prisões preventivas revogadas. No entanto, a prisão de Igor foi mantida em razão de sua periculosidade e ineficácia de outras medidas cautelares para evitar o cometimento de novos crimes.

O magistrado destacou que Igor Gabriel já responde ações penais pela prática dos crimes de tortura e homicídio e se encontrava foragido quando da prisão em flagrante pelo crime ora investigado.

“Portanto, tendo em vista que a decisão que decretou a prisão preventiva do acusado está devidamente fundamentada com base nos requisitos legais previstos no art. 312 do Código de Processo Penal, mantenho a prisão de Igor Gabriel de Oliveira Araújo, determinando que continue preso preventivamente”, concluiu o juiz.

Prisões

Luiz Bruno, Igor Gabriel, Tércio Xavier e Licínio Francisco foram presos, no dia 18 de dezembro de 2017, em Teresina, com uma carga de café que havia sido roubada na cidade de Altos dias antes e outra de cigarro.

Luiz Bruno e o empresário Licínio foram presos em um sítio localizado a Usina Santana, zona sudeste de Teresina, juntamente com outro ex-policial militar Igor Gabriel de Oliveira Araújo, com uma parte da carga de café. Já Tércio foi preso em uma casa no bairro Mocambinho, na zona norte da Capital, com uma carga de cigarro.

Homicídio

  • Foto: Facebook/Alan RodriguesAlan LopesAlan Lopes

Igor Gabriel de Oliveira Araújo é acusado de matar a tiros o filho de um Oficial de Justiça identificado como Alan Lopes Rodrigues, de 26 anos, no dia 20 de fevereiro de 2016, e estava foragido desde julho de 2016.

O ex-soldado Igor Gabriel, que era lotado no 7º BPM em Corrente, e foi expulso da corporação pelo comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto. O julgamento no Tribunal do Júri está marcado para o dia 15 de fevereiro deste ano.

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