Os servidores públicos municipais de Picos paralisam suas atividades na próxima terça-feira, 19, em protesto contra a postura do prefeito, Padre José Walmir de Lima (PT), que teima em não atender as reivindicações dos trabalhadores. O movimento atinge as diversas categorias e pretende parar todos os órgãos da administração.
A paralisação foi decidida em assembleias realizadas em dias diferentes pelas categorias de trabalhadores. No dia 5 de setembro, os servidores lotados na Secretaria Municipal de Educação resolveram fazer uma parada de 24 horas para protestar contra o descumprimento da implantação da mudança de nível, conforme prevê o Plano de Cargos e Carreiras.
- Foto: José Maria Barros/GP1Servidores da Administração apoiam paralisação
Na tarde desta terça-feira (13), foi à vez dos servidores lotados na Secretaria Municipal de Administração, que engloba garis, vigias, zeladoras, merendeiras, motoristas e outros. Eles discordam de proposta de reajuste salarial feita pela administração, cuja implantação seria em duas parcelas, sendo a primeira em julho de 2018 e a segunda em janeiro de 2019.
Paralisação
Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), Edna Moura, a posição dos trabalhadores foi unânime. Eles decidiram paralisar as atividades na próxima terça-feira, 19, num movimento que vai atingir a Saúde, a Educação e a Administração Geral.
- Foto: José Maria Barros/GP1Edna Moura Presidente do Sindserm
“Vamos mais uma vez reivindicar que os nossos direitos sejam efetivados, pois até o momento têm ficado apenas em promessas. Prometeram a mudança de nível dos professores, a revisão salarial, que foi aprovada no passado e outras conquistas dos trabalhadores e até o momento nada” – criticou a sindicalista.
A concentração será a partir das 7 horas no prédio da Prefeitura de Picos e terá, inclusive, um café da manhã para esperar os manifestantes. Serão instaladas barracas e os servidores portarão faixas e cartazes com frases de efeito, além de apoio de carro de som.
- Foto: José Maria Barros/GP1Servidores da Educação aprovam paralisação
Edna Moura alerta ainda que, caso o prefeito não atenda as reivindicações da categoria, no mesmo dia da manifestação os trabalhadores poderão colocar como pauta para assembleia os próximos encaminhamentos. Pode ser uma paralisação de 48 horas, de 72 horas ou até mesmo uma greve por tempo indeterminado.
- Foto: José Maria Barros/GP1Servidores da Educação lotam galerias da Câmara
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