A Águas de Teresina iniciou a instalação dos Pontos de Controle de Pressão (PCPs), equipamentos que enviarão em tempo real ao Centro de Controle de Operações (CCO), dados sobre a pressão da água na rede. A medida faz parte do plano de ações emergenciais necessárias para evitar, por exemplo, o desabastecimento em áreas onde a pressão está menor, além de evitar vazamentos quando for observada maior carga na rede.
Nessa primeira etapa, foram instalados 50 PCPs em locais próximos a hospitais, escolas e residências. O aparelho é interligado à rede por meio de uma pequena mangueira e a partir daí os dados são transmitidos de forma online de duas em duas horas. Antes, esse monitoramento não era realizado. Num primeiro momento, a Águas de Teresina iniciou esse levantamento de forma manual e a informação sobre a pressão da rede só chegava em dois horários: pela manhã e à noite. Nessa nova etapa, todo o serviço está sendo informatizado.
- Foto: DivulgaçãoPonto de Controle de Pressão
Esse monitoramento irá permitir que a empresa entenda todo o sistema e tenha um mapeamento real do consumo de água em toda zona urbana da capital, área de atuação da Águas de Teresina. Além disso, será possível identificar de forma antecipada quando há probabilidade de ocorrer um vazamento, otimizando o tempo de resposta na manutenção da rede.
“O controle de pressão é um dos pontos operacionais mais importantes na distribuição de água. Enquanto uma pressão baixa pode não ser suficiente para levar água a pontos mais altos e distantes, pressões mais altas elevam em potenciais perdas por vazamento e rompimento de tubulações. O controle automático permite uma otimização das operações para garantir o fornecimento à população", explica Clayton Bezerra, engenheiro civil e gerente de operações.
O uso da tecnologia avançada na gestão dos sistemas de água faz parte dos investimentos da Águas de Teresina para garantir a universalização do abastecimento e reduzir os índices de perda de água tratada.
“A instalação dos PCPs nos permite entender melhor o sistema, mapeando a rede e observando a variação da pressão de acordo com o consumo. Essas informações vão nos mostrar como deve ser a disponibilidade do abastecimento no dia a dia, fazendo com que a operação seja adequada conforme o perfil de cada região”, explica Luísa Souza, engenheira ambiental responsável pelo Setor de Controle de Perdas da Águas de Teresina.
Até o final do ano, a Águas de Teresina pretende concluir a instalação de 200 pontos de controle de pressão, contemplando as cinco regiões: Norte, Sul, Leste, Centro/Norte e Codipi.
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