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Campo Maior - Piauí

Filme mostra escravidão na cidade de Campo Maior no século XVIII

O lançamento do filme está previsto para maio de 2018, quando a lei Áurea completa 130 anos da assinatura da Princesa Isabel.

A escravidão da cidade de Campo Maior no século XVIII vai virar filme. As gravações de “A Cruz do Moleque” tiveram início em maio deste ano e devem seguir até o final de setembro. A produção contará histórias de escravos aprisionados em fazendas e a vida difícil nas senzalas. O filme é uma adaptação de um livro baseado em fatos reais.

  • Foto: Divulgação/AscomCenas do filme gravado em Campo Maior Cenas do filme gravado em Campo Maior

Em entrevista na tarde desta terça-feira (15) o diretor do longa-metragem, Pedro Cavalcanti, disse ao GP1 que o filme é uma adaptação de um livro. “O filme A Cruz do Moleque é uma adaptação do livro do escritor campo-maiorense Elesbão Pinto Ibiapina que relata em sua obra, que tem o mesmo titulo do filme, uma história sobre a vida escrava em fazenda de senzalas em Campo Maior”, explicou.


Pedro fala ainda como é a rotina das filmagens. “As gravações acontecem principalmente nos finais de semana, já que a maior parte do pessoal trabalha em outras atividades. Todos da produção e o elenco trabalham de forma voluntária, recebemos ajuda do poder municipal e da iniciativa privada”, revelou o diretor.

  • Foto: Divulgação/AscomGravações acontecem nos finais de semana Gravações acontecem nos finais de semana

O longa conta a história de um menino criado pela paróquia que é torturado e morto a mando da dona de uma fazenda. A mulher que não gosta do padre aumenta sua fúria contra o religioso após a morte do marido. A viúva resolve acabar com as ofertas da fazenda para Igreja. A trama se desenvolve em 1770 na Fazenda Barrinha, em Campo Maior.

Pedro Cavalcante já dirigiu outras duas produções cinematográficas produzidas em Campo Maior. “Mistérios e Vinganças” (2014) e o longa “Justiça a qualquer custo”, ambos disponíveis no Youtube.

O lançamento do filme está previsto para maio de 2018, quando a lei Áurea completa 130 anos da assinatura da Princesa Isabel, a expectativa é que as salas de cinema de Teresina exibam o longa-metragem.

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