Uma audiência pública foi realizada na Câmara dos Vereadores de Teresina (CMT) na manhã desta quarta-feira (07), para debater os problemas da saúde na capital, contando com a participação de vereadores, servidores e do presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Sílvio Mendes.
O vereador Lázaro Carvalho (PPS), o Dr. Lázaro, foi o propositor da audiência e afirmou que é preciso que seja feito um planejamento de curto, médio e longo prazo para resolver os problemas. “Por mais que esteja difícil, a partir desse instante a gente vai dar passos no sentido de melhorar essa Saúde mais perceptível ao usuário”.
- Foto: Bruna Veloso/GP1Vereadores em audiência pública sobre a Saúde
O vereador falou ainda de problemas com infraestrutura e planejamento encontradas em visitas que fez às Unidades Básicas de Saúde (UBS) em Teresina e que dificultam o atendimento aos usuários. “Quando a gente anda pelas UBS a gente vê alguns problemas estruturais, de planejamento, inclusive do local de escolha da construção; no atendimento, das pessoas, do computador, da vigilância e muito mais complicam esse atendimento”, afirmou.
Sinésio Soares, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), também compareceu à audiência, representando o sindicato. Ele aproveitou o espaço para fazer críticas ao prefeito Firmino Filho (PSDB). “No HUT, a situação é mais precária ainda. Existe até indícios de que eles querem privatizar e piorar ainda mais a situação do HUT. Terceirizar, por exemplo, o setor de radiologia. Nas UPAs que nós temos frequentado, tivemos que solicitar interdição porque havia vazamento de radiação prejudicando inclusive os servidores e a população, então é um descaso geral com a saúde pública, não só da FMS como do prefeito Firmino Filho”, afirmou.
- Foto: Bruna Veloso/GP1Sinésio Soares, presidente do Sindserm
Alguns membros do Sindserm o acompanharam na audiência com faixas e cartazes criticando a atuação do prefeito Firmino Filho, principalmente com relação a área da Saúde.
- Foto: Bruna Veloso/GP1Servidores levaram faixas para a audiência
O presidente Sílvio Mendes alegou que a culpa dos problemas apontados não podem ser direcionados apenas à área da Saúde. “Por questão de saneamento básico, as famílias não tem educação. E família que não tem educação, as crianças morrem mais. Não têm moradia adequada, enfim, não é só com a Saúde. Poderia estar melhor”, esclareceu.
- Foto: Bruna Veloso/GP1Silvio Mendes
Ele anunciou ainda a criação das maternidades no bairros, como forma de diminuir a mortalidade infantil, além de anunciar que a partir deste mês de junho a capital vai poder realizar até 450 exames de ultrassonografia e raio x por dia e implantação do prontuário eletônico, que já existe e está em funcionamento no HUT.
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