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Teresina - Piauí

Marcado julgamento de acusada de mandar matar o cabo Claudemir

O cabo Claudemir Sousa, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar, foi morto com vários tiros, no dia 6 de dezembro de 2016, na porta de uma academia no Saci.

O juiz de direito da Central de Mandado de Teresina, Thiago Brandão de Almeida, intimou Maria Ocionira Barbosa de Sousa e Francisco Luan de Sena, acusados de envolvimento na morte do cabo Claudemir Sousa, e mais três testemunhas para audiência de instrução e julgamento que acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de junho às 8h30, na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri.

  • Foto: Divulgação/Polícia CivilOcionira e o cabo ClaudemirOcionira e o cabo Claudemir

Maria Ocionira é ex-diretora administrativa do Hospital Areolino de Abreu e foi denunciada pelo Ministério Público do Estado acusada de encomendar a morte do policial militar. Já Francisco Luan de Sena é acusado de ter ficado como olheiro para avisar aos executores do homicídio o exato momento em que a vítima sairia da academia de ginástica.


Maria Ocionira está presa na penitenciária feminina de Teresina e Francisco Luan está recluso na Casa de Custódia.

Relembre o caso

O cabo Claudemir Sousa, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar, foi morto com vários tiros, no dia 6 de dezembro de 2016, na porta de uma academia na avenida principal do bairro Saci, zona sul de Teresina.

Uma câmera de segurança da academia flagrou o momento em que o policial foi surpreendido por um criminoso.

Horas após o assassinato, cinco pessoas foram presas acusadas de terem arquitetado e executado o crime, dentre essas, um funcionário da Infraero, que as primeiras investigações indicam que foi o mandate do assassinato, e também um taxista, que foi o responsável por agenciar quatro homens para matar o policial militar. Na tarde do mesmo dia foi preso Flávio Willames, que havia saído há dois meses do Complexo de Pedrinhas, em São Luís-MA.

Em janeiro, o promotor Régis de Moraes Marinho denunciou oito acusados da morte do policial: Maria Ocionira Barbosa de Sousa (ex-diretora administrativa do Hospital Areolino de Abreu), Leonardo Ferreira Lima (ex-funcionário da Infraero), Francisco Luan, Thaís Monait Neris de Oliveira, Igor Andrade Sousa, José Roberto Leal da Silva (taxista), Flávio Willame da Silva e Weslley Marlon Silva.

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