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Teresina - Piauí

Pequeno grupo participa de ato contra Temer na Praça Pedro II

O ato desta noite contou com a presença de poucos manifestantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de outros movimentos sociais.

No início da noite desta quarta-feira (24) manifestantes, a exemplo de outras cidades brasileiras, se reuniram na Praça Pedro II, no centro da cidade para pedir o afastamento do presidente Michel Temer, após delação do dono da JBS, Joesley Batista. O ato desta noite contou com a presença de poucos manifestantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de outros movimentos sociais.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Movimento ocorreu na Praça Pedo II Movimento ocorreu na Praça Pedo II

Maklandel Aquino, presidente regional do PSOL, acredita que Michel Temer não pode continuar no poder. “Depois do vazamento das gravações [do delator da JBS], Temer não tem a menor possibilidade de continuar na presidência, nem o congresso tem legitimidade para retirar direitos dos trabalhares conquistados durante muitos anos, são mais de 200 congressistas envolvidos em escândalos de corrupção, a solução é o povo nas ruas exigindo diretas já”, contou Aquino.


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Maklandel Aquino Maklandel Aquino

Ele falou acredita ainda que o encontro de Temer com Joesley, foi para tratar de interesses pessoais. “Cada pronunciamento que o presidente fazia, ele complicava mais a situação, nada justifica um presidente receber um grande empresário na sua residência fora da agenda, isso foi para falar sobre interesses pessoais e não da população” disse Maklandel.

O deputado estadual João de Deus (PT), defende as manifestações pelo país. “O que está acontecendo hoje no Brasil é que nós temos um presidente da república que chegou sem voto, e está implantando reformas para agradar o mercado econômico, tirando direitos, como a reforma trabalhista e da previdência, não porque o povo ficar de braços cruzados, tem que se manifestar no Brasil inteiro. Temos que condenar a atitude do governo, ele convocou até o exército para coibir as manifestações, que é um verdadeiro absurdo”, disse o deputado.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 João de Deus  João de Deus

João de Deus disse ainda que a saída do de Michel é uma questão de tempo. “Temer não renúncia por medo de ser preso, ele tem consciência de que não pode continuar no poder, a queda dele é uma questão de tempo, já que não agrada mais nem mais a base aliada, pois já começaram a deixar o governo, ele já não tem mais sustentação perante a opinião pública”, contou.

“Qualquer presidente que for eleito de forma indireta, vai ficar refém das forças econômicas do país, logo não terá respaldo da sociedade, dificilmente terá condições de implementar um programa de governo para o país sair da crise econômica e política”, revelou o deputado. João de Deus defende as eleições diretas: “Havendo eleições diretas, os candidatos terão que apresentar suas propostas, então a sociedade deve decidir quem poderá tirar o Brasil da atuação situação financeira", concluiu o deputado.

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