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Teresina - Piauí

Candidato viaja 10h de moto para fazer prova da PM em Teresina

O GP1 flagrou algumas pessoas que não conseguiram entrar, pois chegaram atrasadas no local de prova.

Rafael Galvão/GP1 1 / 11 Portões sendo fechados Portões sendo fechados
Rafael Galvão/GP1 2 / 11 Candidato chegou atrasado Candidato chegou atrasado
Rafael Galvão/GP1 3 / 11 Candidatos não conseguiram entrar Candidatos não conseguiram entrar
Rafael Galvão/GP1 4 / 11 Candidato indo embora sem realizar a prova Candidato indo embora sem realizar a prova
Rafael Galvão/GP1 5 / 11 Policiamento reforçado Policiamento reforçado
Rafael Galvão/GP1 6 / 11 Foi proibido levar celular para sala Foi proibido levar celular para sala
Rafael Galvão/GP1 7 / 11 Viatura da GRECO na UESPI Viatura da GRECO na UESPI
Rafael Galvão/GP1 8 / 11 Dona de casa Elisvânia da Silva Dona de casa Elisvânia da Silva
Rafael Galvão/GP1 9 / 11 Valda Soares veio acompanhando a filha de São Luís Valda Soares veio acompanhando a filha de São Luís
Rafael Galvão/GP1 10 / 11 Comandante Wagner Torres Comandante Wagner Torres
Rafael Galvão/GP1 11 / 11 Aposentada Maria do Rosário Aposentada Maria do Rosário

A dona de casa, Elisvânia da Silva, e seu esposo, Antônio Cassiano, saíram da cidade do Canindé, no interior do Ceará, na tarde desse sábado (20) e vieram numa motocicleta para que ele pudesse fazer a prova do concurso da Polícia Militar do Piauí neste domingo (21), que é organizado pelo Núcleo de Concursos e Promoções de Eventos da Universidade Estadual do Piauí – Nucepe.

Elisvânia disse ao GP1, que valeu a pena enfrentar mais de 10h de viagem numa moto para seu esposo fazer a prova do concurso. “Foi uma viagem muito cansativa, só nós dois numa moto, ele se preparou muito para fazer a prova desse concurso, já é o segundo concurso da PM, a primeira foi na cidade Fortaleza”, contou.


Ela falou ainda que o marido estava muito ansioso para realizar a prova. “Somos naturais de Canindé mesmo, ele trabalha em uma funerária, por isso quer muito passar nesse concurso, já que aprovado, teremos uma estabilidade financeira”, revelou Elisvânia.

O GP1 registrou algumas pessoas que não conseguiram entrar, pois chegaram atrasadas no local da prova. É o caso do estudante Carlos Santos, que mora na cidade Parnaíba. “Eu peguei o ônibus em Parnaíba 2h da manhã, paguei 40 reais de táxi da rodoviária até a UESPI, e quando cheguei aqui 8h30, os portões já estavam fechados, agora vou voltar para minha cidade com um prejuízo em torno dos 200,00. Agora é só me preparar para o próximo”, comentou Carlos.

Valda Soares, da cidade de São Luís, veio acompanhando a filha de 18 anos. “É o sonho dela trabalhar na PM, é o primeiro concurso da vida dela, chegamos em Teresina por volta de 1h da manhã, e viemos direto para cá [UESPI], e vou ficar aqui fora até ela terminar a prova, depois vamos voltar para a rodoviária pegar o ônibus de volta para São Luís”, disse.

Segurança

Em cartazes espalhados pelos locais de prova, o aviso era que o candidato não poderia entrar na sala com aparelhos eletrônicos, inclusive com celular. Essa medida foi adotada pela organizadora, a fim de garantir a segurança nos locais, depois de fraudes nos últimos concursos.

De acordo com Wagner Torres, comandante do policiamento metropolitano I, os locais de maior concentração de candidatos estão tendo maior fiscalização. “Estamos visitando todos os pontos, até agora não registramos nenhuma ocorrência que venha comprometer o concurso da Polícia Militar. O maior reforço está sendo no IFPI e aqui na UESPI, onde se concentram o maior número de candidatos”, disse.

Renda extra

Ambulantes também marcaram presença nos locais de provas, vendendo água, canetas e lanches, eles estão otimistas com as vendas de hoje, já que os concursos proporcionam uma renda extra para essas pessoas.

A aposentada Maria do Rosário, disse estar muito animada com as vendas de café e bolo em um local de prova. “Eu cheguei às 5h da manhã, faz tampo que não acontecia uma venda dessas, foi o esperado, quando os estudantes chegam eles procuram primeiro tomar café e isso é bom, pois ajuda muito na complementação da renda”, contou.

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