O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) participou, na tarde desta quarta-feira (05), de um encontro com policiais militares na sede da Associação dos Oficiais Militares do Estado do Piauí (AMEPI), na zona sul de Teresina. O vereador R. Silva também esteve presente no evento.
Durante o discurso, Bolsonaro falou sobre o código penal brasileiro: “Jamais, não estou em campanha, falaria em lutar por algo que não está ao meu alcance, ao alcance do Governo Federal (...) está a questão do Código Penal, até porque se dependesse de mim cada Estado teria seu Código Penal, a exemplo dos 50 estados americanos, agora vocês têm que ser respeitados”, declarou.
“Logicamente que, se um dia a gente chegar lá [na presidência], a gente vai ter que ter uma estratégia para aprovar mudanças no Código Penal, que é uma tendência no Brasil, isso é de esquerda, em defender os direitos humanos. É bacana, é simpático, mas não tá funcionando na prática”, criticou.
Para o parlamentar “outro problema seríssimo é a questão econômica do Brasil, o Brasil tá arrebentado, os estados agora estão aparecendo e muitos municípios também e a gente fica repensando onde nós chegaremos, mas alguém tem que começar a mexer nisso daí, o país é muito rico, nossas riquezas continuam sendo exploradas de forma predatória, dá para buscar solução pra essas coisas, dá para nós começarmos a sofrer menos, a chorar menos, mas temos que ter em Brasília alguém que tenha compromisso com vocês e não com partidos”.
“Hoje eu peço a vocês, eu não sei se vou ser candidato, mas se querem votar em alguém que tenha o mesmo perfil de vocês para presidente que votem também no mesmo perfil para deputado federal, senador, deputado estadual, que é muito importante, vereador”, afirmou.
Bolsonaro também falou sobre a questão do voto impresso: “Em 2018, pelo que tá na lei, até o momento, não tem como haver fraude por ocasião das eleições, é uma emenda minha e que foi aprovada, é lei agora, que ao lado da urna eletrônica teremos o voto impresso para ser reconferido a partir do segundo dia caso qualquer presidente, até mesmo municipal, queira assim checar se os votos foram contados ou não”, explicou.
O deputado comentou ainda o fato de ele ser colocado como uma opção para presidente: “Tem gente que fala que o caminho pode ser outro, no momento eu não tenho como falar desse possível outro caminho, o meu caminho no momento é esse que eu estou falando aqui, é pelo voto, mudar muita coisa, o voto tem consequência e a gente nunca deu bola para o voto”, disse.
Segundo o deputado, há poucos militares em Brasília: “Vocês elegeram um deputado federal [Capitão Fábio Abreu] aqui e são meia dúzia de policiais militares em Brasília, tem dois do exército lá, tem gente da Polícia Federal, mas é muito pouco perto do universo de 594 parlamentares”, finalizou.
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