A greve geral convocada pelas principais centrais sindicais teve início às 07h desta sexta-feira (28), com passeata nas ruas do Centro e por volta das 15h a movimentação dos manifestantes de Teresina ficou mais tranquila e o fim do ato aconteceu às 16h na praça da Liberdade. No local houve apresentações culturais, palavras de ordem e discursos variados contra as reformas trabalhista e da previdência, que tramita na Câmara Federal.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Manifestantes se reúnem na Praça da Liberdade em Teresina
O vereador de Teresina, Edilberto Borges, (PT) esteve presente na manifestação e fez um balanço do movimento grevista aqui na capital. “O saldo é positivo, o Brasil deu um recado paro o Congresso Nacional e para o governo Temer, esse movimento do Brasil, não é partidário, não é do PT, não é de nenhuma religião, e de nenhum lado, ele é um movimento cívico. Queremos que os deputados possam repensar sobre suas atitudes. O povo já está ficando cansado e isso é um sinal [...]. Não foram os pobres que arrobaram o país e não serão eles os prejudicados por tantas reformas”, ressaltou o parlamentar.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Vereador Dudu
De acordo com o sindicalista, Valdemar Higino, a adesão à greve em Teresina ultrapassou as expectativa dos sindicatos. “O movimento ultrapassou a nossa expectativa, nunca na história de Teresina se fez um movimento tão positivo como o de hoje. E isso é só o início, não tem nenhuma dessas reformas que beneficia o povo brasileiro, só irão beneficiar os grandes empresários que irão aumentar os seus lucros com a desoneração de suas folhas de pagamento”, completou.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Valdemar Higino, sindicalista e funcionário do Incra
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