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Teresina - Piauí

Detento da Major César é raptado por criminosos encapuzados

Os criminosos invadiram a unidade prisional e entraram na Coletiva B, local onde ficam cerca de 30 presos.

Um detento da Colônia Agrícola Major César, localizada na BR 343, zona rural de Teresina, identificado como Francisco de Assis Barbosa de Resende, de 37 anos de idade, foi raptado na madrugada do último domingo (23), por um grupo de criminosos, que estavam armados e encapuzados.

O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi) informou que tomou conhecimento do fato apenas nessa quarta-feira (26). De acordo com Kleiton Holanda, vice-presidente do Sinpoljuspi, os criminosos invadiram a unidade prisional e entraram na Coletiva B, local onde ficam cerca de 30 presos.


  • Foto: Divulgação/SinpoljuspiLocal por onde o grupo de criminosos entrouLocal por onde o grupo entrou

“Nós ficamos sabendo ontem através de informações, que um preso teria sido sequestrado dentro da unidade por indivíduos que vieram de fora do estabelecimento encapuzados e armados, quando chegaram à coletiva B - ambiente onde ficam vários presos - por volta das 3h de domingo, eles passaram por um local onde deveria ter uma cerca de arame, que não tem, chegaram à coletiva B, onde as grades foram serradas há muito tempo, passaram por esses buracos dessas grades e chegaram até o interior dessa coletiva, onde havia pelo menos 30 detentos, mas eles estavam atrás somente de um”, relatou.

  • Foto: Divulgação/SinpoljuspiUnidade prisional é cercada por matagalUnidade prisional é cercada por matagal

Segundo Kleiton, o grupo levou o preso para fora da unidade prisional, que é cercada por um matagal e não possui iluminação, no intuito de executá-lo. “Levaram o mesmo, dizendo que os outros tinham que ficar quietos se não eles matavam todo mundo lá dentro e levaram [Francisco] para fora da unidade. Em um determinado lugar, ele foi levado para ser executado, os motivos ainda não sabemos, deram um tiro no rosto dele, achando que ele tinha morrido. Mas alguém socorreu e ele se encontra em coma no HUT. Os presos ainda se aproveitaram do anonimato, porque fora da unidade há um matagal intenso, não há iluminação, não existe a cerca que seria uma barreira para impedir esse tipo de invasão e aproveitaram o momento em que os agentes levam os detentos para a confecção do café, acreditamos que foi nesse horário que eles conseguiram fazer essa ocorrência”, contou o agente.

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