Acontece nesta terça-feira (21) em Teresina o seminário "PPP e Concessões – Perspectivas e Possibilidades”, organizado pelo Instituto dos Advogados Piauienses e a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), e que reúne gestores em torno da discussão sobre as Parcerias Público-Privadas. A abertura do evento, que teve início durante a manhã e seguirá até o final do dia no Metropolitan Hotel, contou com a presença do governador do Piauí, Wellington Dias e do prefeito de Teresina, Firmino Filho.
Álvaro Mota, presidente do Instituto dos Advogados Piauienses (IAP), falou sobre a inciativa do evento. “O Instituto dos Advogados sempre esteve à frente de grades iniciativas. O objetivo deste seminário é esclarecer o que são as PPPs, expor seu caráter multidisciplinar, e mostrar que as PPPs não são apenas um contrato”, pontuou.
Abrindo o seminário, o Consul Britâncio Graham Tidey, contribuiu com uma discussão no painel. “A Experiência das PPPs no Brasil e no Reino Unido - As possibilidades futuras para as PPPs e Concessões a partir do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI)”. “As PPPs tiveram origem no Reino Unido nas décadas de 70 e 80. É uma ferramenta interessante para países que têm dificuldades em sustentar projetos de infraestrutura, saúde e educação por questões financeiras, e que com isso convidam o setor privado a participar. O Piauí está inovando no uso delas e esse evento acontecer aqui faz todo o sentido, porque, no Nordeste, o Piauí é um dos estados que mais tem inovado com este tipo de parceria”, declarou o Consul Britânico.
O prefeito Firmino Filho avaliou que essa discussão precisa ser mais aprofundada no Estado. “Esse evento é importante pois traz uma discussão qualificada sobre o tema e mostra os novos paradigmas para poder viabilizar esse tipo de investimento. Em Teresina temos vários setores aptos a receber as PPPs, como a iluminação pública”, afirmou.
Para o governador Wellington Dias, em uma Parceria Público-Privada se aproveita o melhor que cada parte (o Estado e a iniciativa privada) pode ofertar. “Há serviços que são típicos do Estado, áreas como saúde e educação, e há outras áreas que certamente o setor privado faz mais rápido e melhor, então, não tem sentido por exemplo, o estado cuidar de comércio, por isso a gente passa a parte que é tipicamente de comércio, como as rodoviárias a Ceasa (Ceapi). O Piauí tem hoje uma das maiores carteiras de projetos em Parceria Público-Privadas do Brasil”, finalizou.
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