Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Servidores da Saúde mantém greve em Teresina após reunião na FMS

O movimento iniciou no dia 10 de março, devido à retirada do adicional de insalubridade dos servidores sem o fornecimento de documentos que justificassem a medida.

Servidores municipais que atuam na área da saúde em Teresina decidiram continuar com a greve por tempo indeterminado, após uma reunião na segunda-feira (20), com o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Sílvio Mendes. Durante o encontro, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM) exigiram o retorno imediato da insalubridade retirada pela Prefeitura Municipal de Teresina (PMT). De acordo com o assessor jurídico do sindicato, Anselmo Pinheiro a pauta não foi atendida.

  • Foto: Divulgação/SINDSERMServidores decidem manter greve em TeresinaServidores decidem manter greve em Teresina

“A greve continuará por tempo indeterminado até a devolução do dinheiro dos servidores e a resolução do problema. Não houve nenhum avanço na pauta e devido a isso o SAMU também aderiu a greve a partir de hoje. O SINDSERM também irá protocolar os documentos necessários para discutir o reajuste salarial do servidor e continuaremos o movimento”, disse Anselmo Pinheiro.


Outras Adesões

O SAMU Teresina, diante da posição da Prefeitura Municipal de Teresina, votou pela adesão ao movimento de greve que envolve a base de representação do SINDSERM nos Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Consultórios de Rua, Núcleo de Apoio ao Programa de Saúde da Família, Vigilância em Saúde, Vigilância Sanitária e Vigilância Ambiental. Dois sindicatos que representam a categorias de enfermeiros e técnicos de enfermagem, também ameaçam aderir à greve.

  • Foto: Divulgação/SINDSERMSAMU decidiu aderir a greve dos servidores da saúde em TeresinaSAMU decidiu aderir a greve dos servidores da saúde em Teresina

A greve

O movimento iniciou no dia 10 de março, devido à retirada do adicional de insalubridade dos servidores sem o fornecimento de documentos que justificassem a medida de acordo com o SINDSERM. Após a ocupação da sede da FMS, o laudo foi fornecido e os documentos estão sendo analisados por uma comissão com representantes da categoria. 

O outro lado

Por meio de nota a Fundação Municipal de Saúde afirmou que a FMS vai comprar com recursos próprios 5 ambulância e se comprometeu ainda a renovar a frota de carros do SAMU, que serão discutidas em reunião com o Ministro da Saúde na próxima quinta-feira (23). Caso as categorias decidissem, a FMS se compromete a não descontar o dia de trabalho interrompido. Se a greve continuar os dias parados serão descontados.

Confira a nota na íntegra

A Fundação Municipal de Saúde informa que, em reunião realizada na manhã de hoje (20) com representantes das diversas categorias com o presidente Sílvio Mendes, foi acordado que os funcionários com insalubridade suspensa por conta de um parecer técnico deve elaborar uma contestação escrita e acionar administrativamente ou judicialmente a FMS. A Fundação pagará o que for de direito. Quanto às categorias que reivindicam o pagamento de insalubridade, a FMS já formalizou uma comissão para realizar uma análise, que tem até dia 19 de maio para elaboração de laudo. Por sugestão do SINDSERM, serão indicados 3 peritos para acompanhar esta avaliação.

Entre outras pautas reivindicadas, a FMS vai comprar com recursos próprios 5 ambulância e se comprometeu ainda a renovar a frota de carros do SAMU, que serão discutidas em reunião com o Ministro da Saúde na próxima quinta-feira (23). O abastecimento dos hospitais já foi normalizado, após reunião com os fornecedores no último sábado (18). Caso as categorias decidam voltar aos seus postos de trabalho após assembleia que será realizada hoje, a FMS se compromete a não descontar o dia de trabalho interrompido. Se a greve continuar os dias parados serão descontados.
 

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.