- Foto: Lucas Dias/GP1Fraude Concessionária
O juiz federal Agliberto Gomes Machado deferiu pedido de levantamento de sequestro formulado pelo Banco Mercedes-Benz do Brasil S/A de 9 automóveis apreendidos durante operação que prendeu sete integrantes de quadrilha que atuava em esquema fraudulento de compra e venda de veículos de luxo no Piauí e Maranhão. A decisão é da última terça-feira (14).
A instituição financeira aduziu que foi vítima de fraude, reclamando para si a propriedade dos veículos. O Ministério Público Federal opinou favoravelmente ao pleito do banco.
O juiz afirmou que o banco comprovou que os veículos encontram-se com alienação fiduciária em seu favor, não havendo, assim, dúvida de que existe gravame ativo dos bens em questão, favorecendo a instituição financeira em apreço.
Serão devolvidos ao Banco Mercedes-Benz do Brasil S/A os seguintes veículos:
A 200 URBAN 1.6 TURBO, placa PII-4041
A 200 STILE 1.6 TURBO, placa PIG-8668
GLA 200 VISION BLACK EDITION 1.6 TURBO, placa PIN-0972
C 180 CGI CLASSIC ESPECIAL 1.8, placa OEB-6675
C 180 AVANTGARD SEDAN, placa PIN-2372
C 180 CGI 1.6 16V TB SPORT VISION, placa OVW-8960
C 180 CGI CLASSIC ESPECIAL 1.8, placa ODX-0798
C 200 AVANTGARD 2.0 16V TURBO, placa PIE-7302
A 250 SPORT 2.0 16V TURBO, placa PIF-1891.
Em outubro do ano passado, a Justiça Federal já havia determinado a devolução do veículo A200, Turbo Urban, placa LWM-9777, apreendida com o cantor Léo Cachorrão, ao Banco Mercendes Benz.
Entenda o caso
Em setembro de 2015, a Polícia Civil do Piauí deflagrou a Operação Mercedes, que resultou na prisão de sete pessoas acusadas de participar de um esquema fraudulento de compra e venda de veículos de luxo no Piauí e Maranhão. Durante o inquérito coordenado pelo delegado Matheus Zanatta, 15 carros que teriam sido adquiridos através do esquema foram apreendidos.
Janayna Antônia de Macedo Pereira, Augusto César Lustosa, funcionário da concessionária New Sedan e Kallyandro Araújo Silva, conhecido por Kaká, foram os primeiros integrantes da quadrilha a serem presos.
O chefe do esquema, identificado como Roberto Alber Lima de Carvalho, foi capturado no dia 23 de setembro, em uma casa de praia de alto luxo no estado do Ceará. No mesmo local, também foi preso Marcelo Fernando de Sousa Monteiro, responsável pela falsificação dos documentos.
José Roberto de Oliveira, acusado de emprestar o nome para a aquisição dos carros, foi preso, no dia 28 de setembro, em Teresina.
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