Representantes de unidades hospitalares particulares e públicas de Teresina participaram de uma audiência pública com o Ministério Público do Estado do Piauí (MPE-PI), para discutirem o uso das unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) por hospitais e clínicas de saúde, que prestam atendimento na Capital.
Segundo a promotora de justiça, Graça Monte, a reunião visou discutir e apurar as irregularidades na utilização do Samu por parte da rede privada de hospitais e clínicas de saúde, dos serviços pré-hospitalares móveis de urgência para transferência de pacientes, em virtude de denúncias recebidas.
- Foto: Divulgação/Ascom
Audiência no MPE-PI
Os representantes dos hospitais destacaram a responsabilidade do plano de saúde pela transferência de pacientes, alegaram também os casos em que as clínicas utilizam os serviços do SAMU de forma excepcional, tendo baixo impacto no número de ocorrências em que este realiza. Informaram, ainda, que a responsabilidade pela transferência desses pacientes, que são beneficiários do SUS é do poder público e não da iniciativa privada, pois o uso do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência pelas clínicas particulares acontece em casos isolados.
Denúncia
Recentemente, o GP1 recebeu uma denúncia de um médico, que pediu para não ter o nome revelado, relatando as péssimas condições das ambulâncias do Samu de Teresina, o que, de acordo com ele, compromete a qualidade do serviço prestado à população, como também oferece risco aos profissionais que trabalham nos veículos. Outra denúncia trata que o serviço está contando com apenas 50% da frota das ambulâncias, e são apenas duas unidades básicas e duas avançadas para atender toda Teresina.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Samu de Teresina
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