O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SindSerm), aproveitou a coletiva concedida hoje (09), pelo presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Silvio Mendes, para reivindicar sobre as atuais condições de trabalho da categoria.
Segundo informações do Vice-presidente do SindSerm, José Gonçalves Cordeiro Neto, os trabalhadores vêm sofrendo vários cortes com o decreto 16.446, publicado dia 20 de janeiro no diário oficial do município, que fala sobre o pagamento do adicional de insalubridade.
- Foto: Divulgação/FacebookColetiva na Fundação Municipal de Saúde.
“São várias ações de cortes que vai desde os agentes de portarias que vão perder até metade de seus salários e estão perto de suas aposentadorias e vão passar fome, até os trabalhadores da saúde que trabalham com pacientes que estão com tuberculose, hanseníase, saúde mental, pessoas em condições de rua. Essas pessoas [trabalhadores] tem um laudo que a fundação nunca apresenta os procedimentos para prosseguir e que vai cortar boa parte do adicional de insalubridade. Desde 2013 a gestão do prefeito já vem cortando esse adicional de alguns trabalhadores e este decreto vem a ser estendendo para os demais trabalhadores”, explicou o José Gonçalves.
Ainda segundo o gestor, nesta sexta-feira (10), será feito uma paralisação em frente a Superintendente Municipal de Transporte e Trânsito (Strans), para tratarem sobre as condições de trabalho, denúncias e outras pautas de interesse da categoria.
“Amanhã [sexta-feira] faremos uma paralização na frente da Strans, porque o fiscal de transporte que tem que fiscalizar as condições dos ônibus está aplicando em média mais de 500 multas por mês, por atraso, por falta de condição para os usuários e as multas não chegam as empresas [empresas de transporte coletivo], agora a multa do cidadão essa sim chega. Então amanhã também vamos ter essa atividade lá sobre as condições de trabalho”, finalizou o sindicalista.
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