É público o desconforto do MDB, que está no Governo do Piauí, quanto a indefinição de seu destino eleitoral em 2018, sobretudo, diante da sugestão de alguns aliados da base, de adotar critérios para a escolha dos nomes que comporão a chapa governista. Vendo as divergências provocadas pela situação, o governador Wellington Dias (PT-PI) tem agido com muita prudência para apaziguar os ânimos, tanto que nas últimas declarações à imprensa, tem destacado a importância dos peemedebistas para o Estado.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Wellington Dias
O fato de importantes líderes coligados a Wellington, a exemplo do senador Ciro Nogueira – presidente nacional do Progressistas - e do deputado federal Assis Carvalho - presidente do PT piauiense – estarem defendendo a permanência de Margarete Coelho (progressistas) na vaga de vice em 2018, espaço pleiteado pelo MDB, desagradou profundamente alguns emedebistas.
Esse estremecimento não ficou apenas nos bastidores e foi trazido à tona por membros do MDB que chegaram a garantir que não iriam aceitar a utilização de critérios para definir se eles terão ou não vaga na chapa do governador. O próximo passo será um diálogo entre eles para tentar resolver o impasse, o que não será tarefa das mais fáceis, sobretudo, diante do posicionamento de aliados de primeira hora que defendem prioridade àqueles que estiveram na coligação de Wellington Dias desde as eleições de 2014, o que não é o caso dos emedebistas.
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