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Teresina - Piauí

Wellington Dias manda investigar assassino confesso de Camilla Abreu

Para assinar o decreto, o governador considerou a necessidade de preservar a ordem pública e de resgatar a credibilidade das instituições democráticas que sedimentam o estado de direito.

O governador Wellington Dias assinou decreto nº 17.455, de 06 de novembro, em que constitui Conselho de Justificação para investigar o capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson da Silva Nascimento, réu confesso do assassinato da estudante de direito Camilla Abreu.

Para assinar o decreto, o governador considerou a necessidade de preservar a ordem pública e de resgatar a credibilidade das instituições democráticas que sedimentam o estado de direito.


  • Foto: Facebook/Camilla Abreu e Allisson Wattson Camilla Abreu e Allisson Wattson Camilla Abreu e Allisson Wattson

O conselho tem como objetivo apurar as condutas apontadas ilícitas, supostamente praticadas pelo capitão Allisson Wattson, que lhe são atribuídas, no âmbito da Polícia Militar, bem como deliberar se o mesmo é ou não culpa dos fatos que lhe são imputados, verificando na hipótese, se ainda reúne capacidade ética e moral de permanecer no oficialato da Polícia Militar do Piauí.

O conselho tem o prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais até 20 dias, para concluir os trabalhos.

Ao capitão são atribuídos os seguintes fatos constantes no inquérito policial: ter cometido, em 26 de outubro de 2017, o crime de homicídio contra Camilla Abreu, bem como, ter ocultado o corpo e tentado ocultar provas materiais do crime. Atitudes que tiveram grande repercussão na sociedade piauiense, criando um clamor público durante os seis dias em que o corpo da estudante ficou desaparecido.

O crime

A estudante de direito, Camilla Abreu, desapareceu na última quinta-feira (26). Ela foi vista pela última vez em um bar no bairro Morada do Sol, na zona leste de Teresina, acompanhada do namorado e capitão da PM, Allisson Wattson. Após o desaparecimento, o capitão ficou incomunicável durante dois dias, retornando apenas na sexta-feira (27) e afirmou não saber do paradeiro da jovem.

Durante investigação, a polícia quis periciar o carro, mas Allisson disse ter vendido o veículo, mas não lembrava para quem. No início da manhã de 31 de outubro, o delegado Francisco Costa, o Barêtta, confirmou a morte da jovem. Já na parte da tarde, Allisson foi preso e indicou onde estava o corpo da estudante.

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