A família de Iarla Lima, assassinada a tiros pelo namorado em junho deste ano, vai realizar uma caminhada no dia 18 de novembro na Avenida Frei Serafim, Centro de Teresina, pedindo que seja feita justiça através da condenação do acusado, o ex-tenente do Exército Brasileiro, José Ricardo da Silva Neto. A audiência de instrução e julgamento de Silva Neto acontece no dia 22 de novembro.
- Foto: Facebook/Jordy MesquitaCaminhada em nome de Iarla Lima
O primo de Iarla, Jordy mesquita, explicou ao GP1 que a caminhada está marcada para o início da manhã, a partir das 8h. “Queremos clamar por justiça e paz na sociedade. O ponto de concentração vai ser na igreja São Benedito, vamos seguir pela Avenida Frei Serafim até o final dela e vamos voltar à igreja São Benedito”, declarou.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Jordy Mesquita
Jordy informou que a família de Iarla e de Camilla Abreu, que também foi morta por um namorado, estão em contato e participarão juntas de dois atos, em nome de cada uma das jovens. “Eles vão participar da nossa caminhada e nós participaremos da que irão fazer em nome de Camilla amanhã [quarta-feira]”, afirmou.
Uma caminhada já havia sido realizada pela família de Iarla Barbosa no dia 24 de junho, cinco dias após seu assassinato.
Relembre o caso
A estudante de arquitetura Iarla Lima Barbosa, 25 anos, foi assassinada a tiros pelo namorado, o ex-tenente do Exército Brasileiro, José Ricardo da Silva Neto, no dia 19 de junho deste ano, após ambos saírem de uma festa, na companhia da irmã e de uma amiga da vítima, que também foram atingidas por tiros de raspão.
- Foto: Facebook/ Danilo SérvioIarla Lima Barbosa
Silva Neto será ouvido no dia 22 de novembro pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Antônio Reis de Jesus Nollêto, em audiência de instrução e julgamento. As outras vítimas (irmã e amiga de Iarla) e outras testemunhas também serão ouvidas.
- Foto: DivulgaçãoJosé Ricardo Silva Neto
O acusado se encontra preso provisoriamente no quartel do 2º BEC. Recentemente, a Advocacia Geral da União (AGU) solicitou que a Justiça o transfira a uma unidade prisional comum do estado.
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