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Arraial - Piauí

Incêndio próximo à Serra da Capivara destrói fauna da região

O secretário municipal de Meio Ambiente de São Raimundo Nonato, André Landim, conversou com o GP1 e falou sobre o incêndio que afetou uma grande área da vegetação do município.

O secretário municipal de Meio Ambiente de São Raimundo Nonato, André Landim, conversou com o GP1 neste domingo (22) e falou sobre o incêndio que afetou uma grande área da vegetação do município e que chegou perto de atingir o Parque Nacional Serra da Capivara. O fogo ainda não foi contido e o secretário adiantou que o prejuízo na fauna e na flora é irreparável.

De acordo com o secretário, as chamas tiveram início na tarde desse sábado (21), por volta das 13h e até o momento não foram dissipadas. “O fogo ainda não foi extinto, pois é uma área muito grande e de difícil acesso. Agora a noite deu uma acalmada, está mais brando, durante todo o dia estiveram combatendo, mas como estava muito quente e com muito vento o fogo se espalhava muito rápido” declarou.


  • Foto: Layla VictorIncêndio em São Raimundo Nonato Incêndio em São Raimundo Nonato

André Landim ressaltou que por enquanto não há riscos de as chamas atingirem o Parque Nacional Serra da Capivara. “O fogo foi fora do parque, nos arredores, foi muito próximo da entrada, mas não chegou lá. Pelo lado do parque está controlado, se tiver risco são pequenos focos, então creio que naquela área está mais seguro, o vento levou os focos para o outro lado”, afirmou ao GP1.

Ainda conforme o secretário, cerca de 30 pessoas, do Corpo de Bombeiros do Piauí e do Maranhão e do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo) do Ibama estão atuando na região, a fim de combater o incêndio. “Tem previsão de chegada para amanhã [segunda-feira] cedo um helicóptero e uma aeronave que pulveriza água do Corpo de Bombeiros do Maranhão, o comandante dos Bombeiros do Piauí, Carlos Frederico, fez essa articulação, porque com o combate aéreo dá para cessar o incêndio”, colocou.

Por fim, o secretário lamentou a perda na fauna e na flora do local. “Foi uma perda irreparável, na vegetação, porque era um local de muita beleza, que era chamado de Baixão dos Canoas, muitas pessoas visitavam, e os animais, até o momento não temos como calcular o tamanho da perda, as espécies animais que perdemos nesse fogo”, pontuou.

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