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Teresina - Piauí

Wellington se reúne com gestores para tratar sobre tremor de terra

Segundo o governador, o país possui um bom sistema de monitoramento para esses eventos.

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), esteve reunido com representantes do Corpo de Bombeiros, Secretaria Estadual da Defesa Civil, entre outros, no Palácio de Karnak, para tratar sobre o tremor de terra que durou cerca de cinco segundos na manhã desta terça-feira (03), em Teresina e outras regiões do Estado. Segundo o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), o abalo sísmico chegou a 4.7 na escala Richter. O epicentro ocorreu em Belágua, no Maranhão. Após a reunião, Wellington afirmou que foi estruturada uma equipe com representantes de cada órgão para acompanhar o caso.  

“Estamos integrados com a equipe da Universidade de Brasília e da USP com a Secretaria Nacional da Defesa Civil e, aqui, nós estruturamos uma equipe que tem o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Estadual da Defesa Civil na coordenação. Tivemos o cuidado de seguir a orientação dos técnicos de pedir a evacuação dos prédios mais altos. Com base nisso, foram feitas as vistorias, elas estão ainda em andamento em algumas regiões da cidade. Há notícias de um ou outro prédio que teria rachado, mas o pessoal está checando para poder ter uma posição oficial. O objetivo é garantir uma orientação segura. A princípio, foi tratado como um deslocamento de rocha no subsolo aqui na região nordeste, principalmente do Maranhão, e estamos aguardando novas orientações. Nessa região da bacia do Parnaíba em direção à região norte, é provavelmente um dos primeiros casos registrados”, comentou.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Wellington DiasWellington Dias

Para o governador, o país possui um bom sistema de monitoramento para esse tipo de evento. “O Brasil hoje tem um bom sistema de monitoramento. Há a necessidade de se fazer uma prevenção. É possível ver com quanto tempo de antecedência, porque foram registrados casos no nordeste e, nessa região da bacia do Parnaíba, em direção à região norte, é provavelmente um dos primeiros casos registrados, e com cinco graus na escala Richter que é considerada já de nível médio. Então, há necessidade de trabalharmos esse acompanhamento. Aqui, essa nossa integração com o Centro de Pesquisa Brasileira da UNB, nos dá a segurança para tecnicamente acompanhar os próximos passos”, declarou.

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