Servidores públicos da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e do Instituto Federal de Educação do Piauí (IFPI), além de outros órgãos públicos do Estado, realizaram uma mobilização, na manhã desta quinta-feira (29), em frente ao prédio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Teresina, localizado na avenida Frei Serafim, no centro da Capital.
Os servidores estão participando do “Dia Nacional de Paralisação”, onde eles são “contra as Reformas Trabalhistas e Previdenciárias, contra o PLP 257 e 4567, a PEC 241, contra a reforma do Ensino Médio e Escola sem Mordaça”.
A coordenadora geral do Sindicato dos Docentes do IFPI (Sindifpi), Patrícia Andrade, afirmou ao GP1, que tanto trabalhadores de empresas privadas, quanto do serviço público estão unidos para se posicionarem contrários ao Governo Federal.
“É uma forma de anunciar os ataques que o Governo Temer vem implementando a todos os trabalhadores, como por exemplo, a Reforma da Previdência, a Reforma do Ensino Médio, a Reforma Trabalhista. Nós da educação, o que nos toca diretamente, além disso tudo, é a PEC 241, que propõe o congelamento da saúde e principalmente da educação. Isso para gente é colocar uma geração em condições mais precárias de estudo e trabalho. Por conta disso, a gente está ocupando as ruas, para fazer a denúncia dessa situação e impedir que o Governo Temer retire todos esses pacotes de maldade, e a nossa meta é a construção da greve geral”, disse Patrícia Andrade.
- Foto: Lucas Dias/GP1Manifestação contra Temer
Participaram do movimento além das instituições de ensino, o Sindserm e grêmios estudantis. “A gente está no processo de acumulação de força, para fortalecer a resistência contra os ataques do governo”, complementou a coordenadora geral do Sindifpi. Servidores públicos do interior do Estado também estiveram no ato, que começou por volta das 8 horas de hoje (29) na Avenida Frei Serafim.
O reitor do IFPI, Paulo Henrique Gomes, também descreveu as motivações da classe em participar desse movimento nacional. “Esse momento faz parte de uma articulação nacional, do conselho dos reitores, que fez uma orientação, para que hoje (29) todos os institutos do Brasil fossem participar da mobilização, para dizer não as propostas de ajustes e de contenções de gastos em investimentos”, afirmou.
“Os institutos hoje estão presentes em quase 600 municípios e atende cerca de um milhão de jovens e tudo isso pode ser ameaçado por causa de uma política de contenção de gastos, uma política que quer, de certa forma, atingir os trabalhadores, então os institutos de todos os estados brasileiros estão participando desse movimento e apoiando essa luta dos trabalhadores porque nós queremos que esse país tenha educação de qualidade, onde os institutos sejam referências nessa linha”, finalizou o reitor do IFPI.
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