Dezesseis pessoas foram beneficiadas com procedimentos cirúrgicos de hérnias inguinal, epigástrica e umbilical; além de colecistectomias (retirada vesícula biliar), no mutirão de cirurgia geral que o Hospital Getúlio Vargas (HGV) promoveu neste sábado (19). Em menos de um mês, esse foi o quinto mutirão consecutivo realizado pelo HGV nas especialidades de ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia e cirurgia geral.
- Foto: Lucas Dias/GP1Francisco Costa
A diretora do HGV, Clara Leal, diz que o Hospital realiza uma média mensal de 1.100 cirurgias, número que ganha reforço com os mutirões. "A realização rotineira de mutirões aos finais de semana é uma das iniciativas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e a direção do HGV para reduzir, cada vez mais, o tempo de espera por um procedimento cirúrgico", acrescenta Clara Leal.
Na especialidade de cirurgia geral, por exemplo, os números atestam bem essa realidade. "Em um comparativo entre os meses de janeiro a junho de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 57% no volume de cirurgias feitas pela clínica após a realização dos mutirões", destaca o coordenador da Clínica Cirúrgica do HGV, Hamilton Valério Carvalho.
Segundo Clara Leal para participar dos mutirões são necessários alguns critérios. "No caso de ser uma cirurgia eletiva, o paciente deve está sendo acompanhado por algum especialista do Hospital, a data da emissão da Autorização de Internação Hospitalar (AIH), a idade cronológica, ser portador de deficiência e a gravidade da situação", explica a diretora
O comerciante Agamenon da Silva Andrade, da cidade de Boqueirão do Piauí, aguardava ansioso na enfermaria o pai dele, o aposentado João Paulo da Silva, de 63 anos, que passou por cirurgia de hérnia inguinal . "Ele já esperava há algum tempo por essa cirurgia. E graças ao mutirão o procedimento dele aconteceu antes da data prevista. Esse tipo de iniciativa é muito bom, pois ajuda várias pessoas que, assim como meu pai, também precisam uma intervenção cirúrgica", completa o comerciante.
Cerca de 30 profissionais trabalharam na ação, entre eles os cirurgiões Hamilton Valério, Carlos Renato e Francisco Cavalcante. Os anestesistas Antônio Urias e Alexandre Nolêto; além de médicos residentes, enfermeiros, técnicos e pessoal de apoio.
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