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São Félix do Piauí - Piauí

Themístocles diz que faltou cautela no diálogo do PMDB com Governo

Presidente da Assembleia Legislativa disse que conversa demais motivou o fim das negociações do PMDB com o Governo do Estado.

O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themstocles Filho (PMDB), disse nesta sexta-feira (19) em Picos que faltou cautela nas conversas entre o seu partido e o governador Wellington Dias (PT). O parlamentar afirmou que o afastamento se deu em função de muita conversa dos dois lados.

Themístocles Filho veio à cidade prestigiar a solenidade de entrega do título de cidadão picoense ao ex-reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), vice-prefeito eleito de Teresina, professor Luiz de Sousa Santos Júnior (PMDB).


Sobre a suspensão das discussões entre o PMDB e o governador Wellington Dias (PT), Themistocles foi enfático. “Isso é conversa demais! Quem vai tratar de política tem que ir com muita cautela e falar pouco! No momento em que você começa a falar muito atrapalha qualquer entendimento” – sentenciou.

  • Foto: José Maria Barros/GP1 Presidente da Assembleia Legisltiva do Piauí, deputado Themistocles Filho (PMDB)Presidente da Assembleia Legisltiva do Piauí, deputado Themístocles Filho (PMDB)

Para exemplificar, Themístocles Filho lembrou que setores do PT começaram a dar declarações que muitos do PMDB não concordaram. Por isso foi necessário que se desse um tempo para que seja feita uma melhor reflexão.

Candidatura própria

Sobre o desejo do ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa de concorrer ao Palácio de Karnak em 2018, o deputado Themístocles Filho foi irônico. “Qualquer filiado do PMDB pode dizer que quer ser candidato, é natural. Qualquer um! O PMDB tem mais de 30 mil filiados no Piauí e qualquer um se quiser colocar seu nome à disposição não tem problema nenhum” – afirmou.

Para o deputado Themístocles Filho, viabilizar candidatura é outro problema. “Ser candidato qualquer um pode, agora, viabilizar uma campanha é totalmente diferente, primeiro é preciso se aproximar do povo. Ser candidato é fácil, agora ser candidato para vencer a eleição é muito mais difícil” – argumenta.

Para exemplificar ele citou o caso da candidatura a governador do Piauí do professor Jonathas Nunes e da candidatura a presidente da República de Ulisses Guimarães, que tiveram resultados inexpressivos nas urnas.

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