O líder do Governo na Assembleia Legislativa do Piauí, deputado estadual João de Deus (PT), comentou as declaração do colega de parlamento, João Mádison (PMDB), que afirmou que a interferência do Governo do Estado nas eleições municipais de Esperantina, onde Vilma Amorim (PT) derrotou Marllos Sampaio (PMDB), desrespeitou o Themístocles Filho (PMDB).
João de Deus negou que Wellington Dias tenha interferido na disputa municipal em Esperantina e declarou que lamenta a posição do deputado João Mádison. “O governador nem foi em Esperantina. O governador não interferiu no processo em Esperantina, e olhe que tinha uma candidata do partido do governador. Eu lamento essa posição do deputado João Mádison, o governador não interferiu, como não interferiu na eleição de nenhum dos municípios, o que aconteceu em alguns casos é dele ir à campanha de alguns correligionários, como por exemplo ele foi em Pedro II e nós perdemos a eleição em Pedro II. Nem por isso o mundo vai se acabar”, disse o deputado petista que completou afirmando que seria natural se tal interferência tivesse ocorrido. “Seria natural se o governador tivesse ido na campanha da prefeita Vilma na cidade de Pedro II, mas ele preferiu não ir”, disse.
- Foto: Lucas Dias/GP1João de Deus
Para João de Deus os diretórios municipais dos partidos têm o direito de receber apoio de suas lideranças estaduais. “Eu lamento essa avaliação do deputado João Mádison, os partidos políticos têm todo o direito receber o apoio das lideranças estaduais. Você vê que o senador Ciro Nogueira foi em todos os palanques do partido dele, ou pelo menos na maioria, não foi em todos porque não pode. É um direito, os candidatos nos municípios esperam contar com a presença da sua liderança maior. Eu acho que nós não podemos agora estar buscando justificativas para derrotas eleitorais”, ressaltou.
Questionado se o comentário de Mádison poderia sinalizar uma mudança de postura do PMDB em relação ao Governo Wellington Dias, João de Deus afirmou que não. “Eu não acredito que haja imaturidade nesse sentido. As vezes se busca formas de extravasar a energia, de ganhar a eleição, mas a vontade de ganhar é de todos. Você imagina o que significou a perca pro Florentino e para o PT em Parnaíba. Mas temos que respeitar o resultado. Ganhamos em uma, perdemos em outra, faz parte do jogo democrático”, avaliou.
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