O prefeito de Campo Maior, Paulo Martins iniciou a semana dialogando com o Sindicato dos Servidores Municipais (SINDSERM) em busca de compreensão para a situação econômica que vive o município, por conta da crise financeira que assola o país, onde estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo não estão conseguindo sequer pagar os servidores.
O gestor informou que em 2016 recebe os mesmos recursos que o município recebia em 2010, mas os gastos aumentaram com os frequentes aumentos de salários. Ele frisou ainda que nos meses de setembro e outubro deste ano houve uma queda de repasse muito grande e a previsão não é muito boa até dezembro. Além disso, houve diminuição de arrecadação de ISS, IPTU e entre outros tributos.
- Foto: Lucas Dias/GP1Paulo Martins
“Nossa meta sempre foi o pagamento em dia os servidores. Recebemos R$ 20 milhões por ano para custeio da educação, cerca de R$ 1,7 milhão por mês, e a despesa é de 2 milhões mensalmente, sendo que 98% dos servidores são efetivos. Dessa forma estamos tendo que fazer uma complementação com recursos do FPM”, argumentou informando que terá que cortar investimentos e custeio para preservar o pagamento dos salários.
Os próximos pagamentos serão efetuados nos seguintes dias: 29 de outubro, referente a setembro; 19 de novembro, referente a outubro; 21 de dezembro, referente a novembro e o terço de férias juntamente com o restante do 13° salário serão pagos no dia 31 de dezembro. "Estamos definindo um calendário para os pagamentos e não vamos medir esforços para cumprir essa programação", garantiu o Secretário de Educação, Lucas Moraes.
Estiveram presentes na reunião com o Prefeito a presidente do Sindicato, Bernadete Silva acompanhada de membros do SINDSERM, Sebastiana Lopes do Conselho do Fundeb, o Secretário de Educação, Lucas Moraes e o Secretário de Relações Institucionais, Cesar Robério. “Estou satisfeito com a compreensão do sindicato”, avaliou Paulo Martins.
Ele finalizou informando que o ano letivo será finalizado no dia 07 de dezembro para dá inicio a transição do governo para o Professor Ribinha.
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