Oficial de Justiça e outras cinco pessoas foram presas na noite deste sábado (01) na cidade de José de Freitas, entre eles, dois candidatos a vereador da cidade. Todos foram autuados pelo crime de compra de votos, descrito no artigo 299 do Código Eleitoral.
De acordo com o delegado Jarbas Lima, as prisões ocorreram em três flagrantes diferentes. O primeiro ocorreu às 23h40, quando foi preso o candidato a vereador Hillton Kennedy Ribeiro Sampaio (PSB) e o seu primo João Gabriel Freire Monteiro Sampaio Fontenele. “Nós fizemos abordagem e vistoria no veículo, encontramos R$ 2.225,00, santinhos e uma lista com nomes de eleitores da zona rural do município”, relatou o delegado. Os dois pagaram fiança no valor de 4 salários mínimos cada um e foram liberados.
Momentos depois, o oficial de Justiça Marcos Henrique Pacífico de Carvalho e outras duas pessoas identificadas como Kaylane da Silva e Leonardo Rogen Silva também foram presos com R$ 1.160,00. “Eles estavam em uma Hilux prata, onde também encontramos santinhos de um candidato, uma lista com nomes de eleitores e endereços e o dinheiro”, informou o delegado. Apenas o oficial de Justiça pagou fiança e foi liberado, os outros dois suspeitos permanecem na delegacia.
Por volta das 1h40, o candidato a vereador Iran Pereira Filinto também foi detido por suspeita de compra de voto. “Ele foi abordado pelo promotor de Justiça e por policiais militares”, disse o delegado Jarbas Lima. Com ele foram apreendidos alguns santinhos, uma lista com nomes de possíveis eleitores e R$ 376,00. “No veículo foi encontrada a lista com os nomes, então ele foi encaminhado à delegacia para fazer a busca no veículo. Então foram encontrados os santinhos e o dinheiro. Quando o promotor pediu pra ele esvaziar os bolsos, também tinha mais santinhos e dinheiro”, relatou o delegado. Após pagamento de fiança ele também foi liberado.
José de Freitas - Piauí
Oficial de Justiça e candidatos são presos em José de Freitas
Todos foram presos em flagrante com dinheiro, santinhos e lista com nome de eleitores. Todos foram autuados pelo crime de compra de votos, descrito no artigo 299 do Código Eleitoral.
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