Leiliane Rafael da Silva, 28 anos, que ajudou a salvar a vida do motorista João Adroaldo, 52 anos, após o helicóptero em que estava o jornalista Ricardo Boechat se chocar com o caminhão de João, ganhou o tratamento para se curar de uma Malformação Arteriovenosa (MAV) diagnosticada em novembro do ano passado.
As malformações arteriovenosas (MAVs) são uma doença rara, provocada por defeitos no sistema circulatório, uma anormalidade vascular, que atinge principalmente o cérebro. Os sintomas mais comuns são dor de cabeça crônica, tontura, convulsões, hemorragia, perda da coordenação motora e até perda de memória. A doença pode ser tratada com cirurgia transcraniana; tratamento endovascular por cateterismo e radiocirurgia (radiação atinge exclusivamente o tecido cerebral doente).
- Foto: DivulgaçãoLeilane ficou conhecida como Mulher Maravilha
A jovem que descobriu que estava com um tumor cerebral causado pela doença, pouco mais de um mês após dar à luz a sua filha que hoje tem 4 meses, recebeu na última quarta-feira (13) a notícia de que uma ONG paulista ajudará em todo o seu tratamento para que ela possa tratar a doença e até ser operada caso necessário.
Leiliane relatou que, desde novembro de 2018, chegou a ficar internada cinco vezes para fazer a cirurgia, mas em todas as ocasiões o procedimento foi adiado. “Ainda vou viver bastante”, afirmou a heroína.
O acidente ocorrido na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, no dia 11 de fevereiro de 2019, matou além do jornalista, o piloto do helicóptero.
Ver todos os comentários | 0 |