O governador Wellington Dias está se reunindo, neste momento, com as categorias de servidores para debater sobre a PEC que propõe um reajuste fiscal nas contas do Estado, limitando os gastos públicos. Inicialmente, o governador receberia o representante de cada categoria de individualmente, mas após muita insistência por parte dos servidores, a reunião ocorreu de forma conjunta.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Governador Wellington Dias
As categorias reclamam das modificações realizadas na PEC e dizem que elas não suficientes. Um requerimento de várias categorias unificadas solicita que a proposta seja excluída da pauta de votação da Assembleia.
Segundo o secretário de administração, Franzé Silva, o governador se reúne com os representantes das categorias para explicar as diferenças entre a PEC apresentada pelo Governo do Estado e a PEC Federal. “O governador, da forma como ele sempre fez, tem aberto esses diálogos constantemente. É preciso entender o que a PEC Estadual tem de diferente com a PEC Federal, é isso que o governador está sentando na mesa, olhando olho no olho de cada um dos representantes dos servidores e esclarecer que é totalmente diferente”, disse.
- Foto: Lucas Dias/GP1Franzé Silva
O secretário explicou que o objetivo é impulsar o crescimento do Estado, buscando um meio de aumentar a receita própria. “Nós estamos querendo buscar uma alternativa que impulsione o crescimento do Piauí para que ele possa, em 2017, aumentar ainda mais o crescimento da receita própria, para contrapor com as quedas de receita, porque o que se tem de concreto em 2017 é uma política restritiva de despesa, mas nenhuma política de receita do Governo Federal e o Piauí precisa tomar uma medida para que a receita seja o forte desse Estado”, esclareceu.
Franzé também garantiu que a solicitação de retirada da PEC não vai ser atendida. “Fazer isso seria empurrar para o próximo ano a possibilidade de crescimento do Piauí, fazer isso significa ter a certeza que nossas receitas próprias vão crescer no ritmo das receitas federais, ou seja, um decréscimo. O que segurou a economia do Piauí em 2015 e 2016 foi o fornecimento dos investimentos, porque a gente fez acontecer uma série de investimentos, e isso fez girar a economia do Estado e crescer a arrecadação própria bem acima do que estava previsto, caso contrário não estaríamos com o 13º pago e a folha de pagamento em dia”, afirmou o secretário, que ainda disse que as situações colocadas pelos servidores não condiz com a realidade da PEC.
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