O governador de Amazonas, José Melo (PROS), e o vice, Henrique Oliveira (SD), tiveram a cassação mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (04) devido a compra de votos nas eleições de 2014. O tribunal também determinou a execução imediata da ordem. Ainda cabem recursos.
O TSE decidiu ainda que seja realizada eleições diretas no estado. A expectativa é que isso ocorra entre 20 e 40 dias. Até a realização de nova eleição, quem assume o comando do estado é o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, David Almeida (PSD).
De acordo com o G1, a cassação já havia sido determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas. A decisão do TSE foi tomada na análise de um recurso movido pela defesa do governador, que contestava a primeira instância.
A coligação adversária "Renovação e Experiência", que tinha como candidato o atual senador Eduardo Braga (PMDB), que foi derrotado no segundo turno, foi quem entrou com a ação de cassação do governador e do vice.
Mesmo após cassados, em 2016, Melo e Oliveira permaneceram nos cargos por decisão do próprio Tribunal Regional Eleitoral. Em março, o TRE negou o recurso da Coligação "Renovação e Experiência" que pedia a posse imediata de Eduardo Braga como governador e de Rebecca Garcia como vice.
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