A Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou nesta sexta-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a terceira denúcnia envolvendo o presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teria tentado barrar a Operação Lava Jato.
A acusação se baseia nas delações premiadas dos empresários Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, que acusam Cunha de desvios nas obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
Eduardo Cunha, disse em nota que "qualquer recebimento de vantagem indevida de quem quer que seja, assim como qualquer relação com as contas denunciadas e desafio a comprovarem" e afirma que não foi ouvido durante a investigação e por isso, não teve a "a oportunidade de rebater os fatos".
De acordo com o G1, o ministro responsável pela Operação Lava Jato no STF, Teori Zavascki, deve notificar Cunha para que ele apresente a defesa, para que o Supremo possa decidir se ele se tornará réu ou não.
Eduardo Cunha enviou uma nota à imprensa. Veja:
NOTA À IMPRENSA
Com relação à terceira denúncia apresentada pelo PGR contra mim, tenho a esclarecer o que segue:
1) Não tenho qualquer relação com os fatos da denúncia e desminto, como já o fiz anteriormente, qualquer recebimento de vantagem indevida de quem quer que seja, assim como qualquer relação com as contas denunciadas e desafio a comprovarem.
2) É estranha a seletividade do PGR com relação a mim, onde, em nenhum dos três inquéritos que originaram as respectivas denúncias, não chegaram nem a tomar a minha oitiva para ter a oportunidade de rebater os fatos, o que é anormal e não acontece em situações semelhantes.
3) A estranheza aumenta, na semana que eu seria julgado no Conselho de Ética, uma verdadeira avalanche de vazamentos criminosos e denúncias contra mim e a minha família, que aparecem para criar o clima de pressão nesse processo.
4) Mais estranho ainda é que 6 inquéritos foram abertos imediatamente após a votação da abertura do processo de impeachment e que outros agentes políticos não têm tido a mesma celeridade na apreciação dos seus inquéritos.
5) Nesse inquérito específico, que nada tem de conexão com a Lava Jato, foi requerida a redistribuição dele no STF, ainda pendente de apreciação.
6) Continuo confiando no STF e assim que tomar ciência apresentarei a defesa com a convicção que provarei a minha inocência.
A acusação se baseia nas delações premiadas dos empresários Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, que acusam Cunha de desvios nas obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
Imagem: Maria Lima / Agência BrasilPresidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha
Eduardo Cunha, disse em nota que "qualquer recebimento de vantagem indevida de quem quer que seja, assim como qualquer relação com as contas denunciadas e desafio a comprovarem" e afirma que não foi ouvido durante a investigação e por isso, não teve a "a oportunidade de rebater os fatos".
De acordo com o G1, o ministro responsável pela Operação Lava Jato no STF, Teori Zavascki, deve notificar Cunha para que ele apresente a defesa, para que o Supremo possa decidir se ele se tornará réu ou não.
Eduardo Cunha enviou uma nota à imprensa. Veja:
NOTA À IMPRENSA
Com relação à terceira denúncia apresentada pelo PGR contra mim, tenho a esclarecer o que segue:
1) Não tenho qualquer relação com os fatos da denúncia e desminto, como já o fiz anteriormente, qualquer recebimento de vantagem indevida de quem quer que seja, assim como qualquer relação com as contas denunciadas e desafio a comprovarem.
2) É estranha a seletividade do PGR com relação a mim, onde, em nenhum dos três inquéritos que originaram as respectivas denúncias, não chegaram nem a tomar a minha oitiva para ter a oportunidade de rebater os fatos, o que é anormal e não acontece em situações semelhantes.
3) A estranheza aumenta, na semana que eu seria julgado no Conselho de Ética, uma verdadeira avalanche de vazamentos criminosos e denúncias contra mim e a minha família, que aparecem para criar o clima de pressão nesse processo.
4) Mais estranho ainda é que 6 inquéritos foram abertos imediatamente após a votação da abertura do processo de impeachment e que outros agentes políticos não têm tido a mesma celeridade na apreciação dos seus inquéritos.
5) Nesse inquérito específico, que nada tem de conexão com a Lava Jato, foi requerida a redistribuição dele no STF, ainda pendente de apreciação.
6) Continuo confiando no STF e assim que tomar ciência apresentarei a defesa com a convicção que provarei a minha inocência.
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