Nesta quarta-feira (9) o vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou que a deliberação do plenário da Câmara que elegeu os deputados que formarão a comissão especial que irá analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi um “legítimo exercício” da competência da Câmara dos Deputados.
A Câmara elegeu, na terça-feira (8), por 272 votos a 199, a chapa alternativa de deputados de oposição e dissidentes da base aliada para comissão especial. No fim da noite, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, decidiu suspender a formação e a instalação da comissão até que o Supremo analise o caso.
"A Câmara dos Deputados ontem tomou deliberação no legítimo exercício da sua competência e posteriormente em face de medida judicial suspendeu temporariamente esta medida preliminarmente para o exame posterior pelo plenário", disse Michel Temer, após sair da vice-presidência.
"Isso revela que nós vivemos em um regime de normalidade democrática extraordinária, as instituições estão funcionando e nós devemos preservar aquilo que as instituições estão fazendo e revelar com isso a democracia plena do pais", complementou o peemedebista.
O vice-presidente foi questionado sobre uma possível “debandada do PMDB do governo” e fez um gesto com mão negando a pergunta.
Confusão no plenário
Durante a votação para escolher a chapa de deputados que irá formar a comissão especial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na terça-feira (8), deputados se exaltaram e urnas foram quebradas.
O ex-ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Dilma, Afonso Florense (PT-BA), foi flagrado quebrando duas urnas. Líderes da base governista também subiram À Mesa Diretora e pediram o encerramento da votação.
Vice-presidente “decorativo”
No início da manhã de terça (8), uma carta do vice-presidente Michel Temer à presidente Dilma vazou a mídia. No documento, Temer dizia que a presidente nunca havia confiado nele e nem no PMDB. O vice demonstrou também sua insatisfação com o desdém da presidente com sua pessoa, elencando problemas e usou o termo “vice-presidente decorativo”.
Imagem: DivulgaçãoMichel Temer
A Câmara elegeu, na terça-feira (8), por 272 votos a 199, a chapa alternativa de deputados de oposição e dissidentes da base aliada para comissão especial. No fim da noite, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, decidiu suspender a formação e a instalação da comissão até que o Supremo analise o caso.
"A Câmara dos Deputados ontem tomou deliberação no legítimo exercício da sua competência e posteriormente em face de medida judicial suspendeu temporariamente esta medida preliminarmente para o exame posterior pelo plenário", disse Michel Temer, após sair da vice-presidência.
"Isso revela que nós vivemos em um regime de normalidade democrática extraordinária, as instituições estão funcionando e nós devemos preservar aquilo que as instituições estão fazendo e revelar com isso a democracia plena do pais", complementou o peemedebista.
O vice-presidente foi questionado sobre uma possível “debandada do PMDB do governo” e fez um gesto com mão negando a pergunta.
Confusão no plenário
Durante a votação para escolher a chapa de deputados que irá formar a comissão especial que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na terça-feira (8), deputados se exaltaram e urnas foram quebradas.
O ex-ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Dilma, Afonso Florense (PT-BA), foi flagrado quebrando duas urnas. Líderes da base governista também subiram À Mesa Diretora e pediram o encerramento da votação.
Vice-presidente “decorativo”
No início da manhã de terça (8), uma carta do vice-presidente Michel Temer à presidente Dilma vazou a mídia. No documento, Temer dizia que a presidente nunca havia confiado nele e nem no PMDB. O vice demonstrou também sua insatisfação com o desdém da presidente com sua pessoa, elencando problemas e usou o termo “vice-presidente decorativo”.
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