O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu ontem, 04, uma nova denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O peemedebista virou réu na Operação Lava Jato na última quinta-feira, por decisão unânime dos ministros do STF.
A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, acusa Cunha de ter recebido propina em contas bancárias secretas na Suíça, estimada em mais de cinco milhões de reais. As informações são da Veja.
De acordo com a acusação do Ministério Público, o presidente da Câmara teria se beneficiado ilegalmente através do contrato de aquisição de um campo de petróleo em Benin na África, e também por cada negócio fechado na Área Internacional da Petroleira, que tinha como diretor na época, Jorge Luiz Zelada.
Em delação premiada, o ex-gerente da Área Internacional da Petrobras Eduardo Musa, afirmou que Cunha era o responsável pelas decisões finais da diretoria internacional. Segundo depoimento do delator, ele revela algumas obras e contratos com valores desviados, como a refinaria de Pasadena, no Texas, os navios-sondas da Petrobras e o Vitoria 10000, assim como a montagem de módulos para plataformas da petrolífera, com a participação das empreiteiras OSX e Mendes Júnior, e do empresário Eike Batista.
Ainda segundo a Veja, investigadores relataram que o peemedebista recebeu entre 2010 e 2011 cerca de 1,3 milhão de dólares da empresa offshore Acona International Investments, depois ele teria repassado a propina para o trust Orion SP (Reino Unido) e em seguida, para uma conta no banco Julius Bär, na Suíça. Já no ano passado, 2,25 milhões de dólares foram apreendidos por autoridades suíças e outros 165.000 foram encontrados na conta de Cláudia Cruz, esposa de Cunha.
Janot também encaminhou ao juiz Sérgio Moro – responsáveis pelas investigações da Lava Jato na primeira instância – o pedido de desmembramento do caso, no qual envolve a esposa Claudia Cruz e a filha do presidente da Câmara, Danielle Cunha, como também ex-dirigentes da Petrobras.
A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, acusa Cunha de ter recebido propina em contas bancárias secretas na Suíça, estimada em mais de cinco milhões de reais. As informações são da Veja.
Imagem: Ueslei Marcelino
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo CunhaDe acordo com a acusação do Ministério Público, o presidente da Câmara teria se beneficiado ilegalmente através do contrato de aquisição de um campo de petróleo em Benin na África, e também por cada negócio fechado na Área Internacional da Petroleira, que tinha como diretor na época, Jorge Luiz Zelada.
Em delação premiada, o ex-gerente da Área Internacional da Petrobras Eduardo Musa, afirmou que Cunha era o responsável pelas decisões finais da diretoria internacional. Segundo depoimento do delator, ele revela algumas obras e contratos com valores desviados, como a refinaria de Pasadena, no Texas, os navios-sondas da Petrobras e o Vitoria 10000, assim como a montagem de módulos para plataformas da petrolífera, com a participação das empreiteiras OSX e Mendes Júnior, e do empresário Eike Batista.
Ainda segundo a Veja, investigadores relataram que o peemedebista recebeu entre 2010 e 2011 cerca de 1,3 milhão de dólares da empresa offshore Acona International Investments, depois ele teria repassado a propina para o trust Orion SP (Reino Unido) e em seguida, para uma conta no banco Julius Bär, na Suíça. Já no ano passado, 2,25 milhões de dólares foram apreendidos por autoridades suíças e outros 165.000 foram encontrados na conta de Cláudia Cruz, esposa de Cunha.
Janot também encaminhou ao juiz Sérgio Moro – responsáveis pelas investigações da Lava Jato na primeira instância – o pedido de desmembramento do caso, no qual envolve a esposa Claudia Cruz e a filha do presidente da Câmara, Danielle Cunha, como também ex-dirigentes da Petrobras.
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