A análise sobre a denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), será retomada nesta quinta-feira, 03, no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é suspeito de receber cerca de cinco milhões de dólares de propina do esquema de corrupção da Petrobras.
A denúncia é da Procuradoria Geral da República (PGR) e aponta que a propina recebida por Cunha nos anos de 2006 a 2012 teve o propósito de facilitar a contratação de dois navios-sonda para operar na África e no Golfo do México.
Na tarde de ontem (02), seis dos 11 ministros do STF votaram a favor de que Cunha vire réu na Operação Lava Jato. Porém ainda faltam os votos de quatro ministros: Celso de Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Luiz Fux deve não participar do julgamento por está fora do país. A denúncia sendo aceita pela maioria, fará dele o primeiro parlamentar em exercício que se tornará réu em uma ação penal e ainda, poderá ter o mandato cassado.
O ministro do tribunal, Teori Zavascki, aceitou parcialmente a denúncia da PGR. Ele acolheu o trecho que fala que o peemedebista apresentou requerimentos na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara por meio da ex-deputada federal e atual presidente de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, para saber detalhes sobre os contratos da Petrobras com fornecedores de navios-sonda. Porém, recusou a parte que cita a atuação de Cunha na viabilização dos contratos entre 2006 e 2007.
Denúncias
A PGR aponta que os cinco milhões de dólares recebidos por Cunha fez parte de uma propina de cerca de 40 milhões acordados com o representante da Samsung Heavy Industries, Júlio Camargo, com o intermediador do caso, o lobista Fernando Baiano e com o diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.
De acordo com a denúncia, o presidente da Câmara receberia a propina em várias parcelas por meio de contas bancárias no exterior. Os advogados de defesa dele nega a sua participação no esquema.
Além dessa denúncia, o peemedebista também é acusado de manter contas secretas na Suíça, no nome dele, da esposa e da filha. Outra denúncia que corre contra ele no STF é sobre o suposto recebimento de R$ 52 milhões de propina pela obra no Porto Maravilha, construída pela OAS, Odebrecht e Carioca Christiani Nielsen Engenharia.
Imagem: JM OnlinePresidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
A denúncia é da Procuradoria Geral da República (PGR) e aponta que a propina recebida por Cunha nos anos de 2006 a 2012 teve o propósito de facilitar a contratação de dois navios-sonda para operar na África e no Golfo do México.
Na tarde de ontem (02), seis dos 11 ministros do STF votaram a favor de que Cunha vire réu na Operação Lava Jato. Porém ainda faltam os votos de quatro ministros: Celso de Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Luiz Fux deve não participar do julgamento por está fora do país. A denúncia sendo aceita pela maioria, fará dele o primeiro parlamentar em exercício que se tornará réu em uma ação penal e ainda, poderá ter o mandato cassado.
O ministro do tribunal, Teori Zavascki, aceitou parcialmente a denúncia da PGR. Ele acolheu o trecho que fala que o peemedebista apresentou requerimentos na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara por meio da ex-deputada federal e atual presidente de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, para saber detalhes sobre os contratos da Petrobras com fornecedores de navios-sonda. Porém, recusou a parte que cita a atuação de Cunha na viabilização dos contratos entre 2006 e 2007.
Denúncias
A PGR aponta que os cinco milhões de dólares recebidos por Cunha fez parte de uma propina de cerca de 40 milhões acordados com o representante da Samsung Heavy Industries, Júlio Camargo, com o intermediador do caso, o lobista Fernando Baiano e com o diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.
De acordo com a denúncia, o presidente da Câmara receberia a propina em várias parcelas por meio de contas bancárias no exterior. Os advogados de defesa dele nega a sua participação no esquema.
Além dessa denúncia, o peemedebista também é acusado de manter contas secretas na Suíça, no nome dele, da esposa e da filha. Outra denúncia que corre contra ele no STF é sobre o suposto recebimento de R$ 52 milhões de propina pela obra no Porto Maravilha, construída pela OAS, Odebrecht e Carioca Christiani Nielsen Engenharia.
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