O Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) realiza nessa quinta-feira (14) uma mobilização na Central de Flagrantes de Teresina, por conta da superlotação. A entidade havia comunicado a possibilidade de fechar a unidade, impedindo a entrada de mais pessoas autuadas em flagrante.
O GP1 entrevistou o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior. Ele informou que ontem (13), que a Central contava com mais de 70 pessoas presas. “Ontem foram transferidos em torno de 30 presos para o presídio de Campo Maior, que inauguraram às pressas. Estamos fazendo um monitoramento do funcionamento da Central, vamos conversar com os plantonistas e delegados para ver até onde poderemos trabalhar nessas condições. No momento em que a Central estiver sem condições de colocar presos no ‘xadrez’, vamos lacrar a unidade”, declarou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Constantino Junior
Apesar da diminuição da superlotação com a transferência, o sindicalista afirmou que a situação ainda precisa melhorar. “40 pessoas ainda é um número elevadíssimo, porque temos a capacidade máxima de 15. Além do mais, tem um agravante: há presos cumprindo mandados de prisão preventiva, pessoas com mais de 50 dias aqui”, revelou.
Parnaíba
Constantino explicou que a Central de Flagrantes de Parnaíba se encontra em condições semelhantes. “Em Parnaíba a situação é pior, temos um prédio que não atende as necessidades de funcionamento, é um dos piores prédios que temos hoje na estrutura da Polícia Civil, e há 53 presos”, finalizou.
Outro lado
- Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Riedel Batista
Ao GP1, Secretaria de Segurança Pública do Piauí informou que o delegado-geral da Polícia Civil, Riedel Batista, está reunido nessa manhã com representantes da Secretaria de Justiça do Piauí, e que irá se pronunciar após a reunião.
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