Cerca de 100 servidores municipais de saúde de Teresina ocupam o prédio da Fundação Municipal de Saúde, desde a manhã desta quinta-feira (02), em protesto contra o corte de pontos dos servidores em greve. Funcionários da FMS e Fundação Hospitalar da Capital (FHT) paralisaram as atividades desde o dia primeiro de abril.
Os servidores também alegam a divisão do reajuste salarial, um dos motivos do movimento grevista. “Hoje também é o dia de protesto sobre o parcelamento dividido em três vezes (maio, agosto e novembro) feito sem diálogo com o sindicato e com a categoria ou apresentação de uma planilha justificada”, complementa.
Imagem: DivulgaçãoServidores municipais em greve ocupam prédio da FMS
A servidora Letícia Campos afirma que a ocupação não estava prevista, inclusive, haviam pautas marcadas para hoje, como avaliação do movimento e organização de outros protestos. “Para a nossa surpresa, os servidores lotados no FHT e FMS tiveram seus contracheques zerados, sem que houvesse questionamento jurídico ou motivação formal, foi uma ordem verbal de mandar colocar falta. Por isso viemos para cá e, estamos dispostos a sair daqui quando de fato houver indicativo de quando esse dinheiro volta para as contas”, afirma. Imagem: DivulgaçãoServidores municipais em greve ocupam prédio da FMS
Além da categoria, servidores da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) e Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e da Assistência Social (Semtcas) também se encontram em greve. “É uma greve geral, mas apenas nós tivemos corte de pontos, ou seja, o direito de greve deles foi respeitado e o nosso não. A gente está questionando como que o presidente da fundação se coloca acima da própria justiça e mandar cortar ponto de uma greve que sequer tem questionamento da legalidade dela”, questiona Letícia. Os servidores também alegam a divisão do reajuste salarial, um dos motivos do movimento grevista. “Hoje também é o dia de protesto sobre o parcelamento dividido em três vezes (maio, agosto e novembro) feito sem diálogo com o sindicato e com a categoria ou apresentação de uma planilha justificada”, complementa.
Imagem: Divulgação Servidores municipais em greve ocupam prédio da FMS
O GP1 tentou entrar em contato com o presidente da FMS, Francisco Pádua, mas sem êxito até a publicação dessa matéria.
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