Nesta segunda-feira (5), o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a ação penal, inquérito e outros cinco processos judiciais que envolvem o esquema do eletrolão.
O eletrolão é proveniente da Operação Lava Jato no setor elétrico e investiga um escândalo de corrupção e pagamento de propina na Eletronuclear e em obras da usina de Angra 3.
Na última sexta-feira (2), o ministro Teori Zavascki, do STF, suspendeu os processos abertos na Justiça Federal do Paraná que dizem respeito ao propinoduto.
A suspensão havia sido pedida pela defesa do presidente afastado da Andrade Gutierrez Energia, Flavio Barra, que alegava que o caso não deveria ficar sob responsabilidade de Moro por haver citações ao senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB).
Agora o próximo passo é a Corte definir se o caso das autoridades citadas no esquema deverá ser desmembrado, remetendo ao trecho que fala de Lobão ao STF e enviado parte relativa à Eletronuclear ao Rio de Janeiro, onde está instalada a empresa.
O ministro Teori Zavascki analisou os pedidos de suspensão e afirmou que o próprio Flavio Barra, em depoimento à PF, relatou que em uma reunião com o dono da UTC Engenharia, foi instado a fazer uma “contribuição” ao PMDB a pedido do senador Edison Lobão.
O pedido ocorreu entre agosto e setembro de 2014, segundo o executivo, durante um encontro entre representantes do consórcio Una 3, formados pelas empreiteiras Camargo Corrêa, UTC Engenharia, Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht.
Nos autos do processo da Lava Jato, os investigadores apontam um acordo para fraudar a licitação da Usina Angra 3. “Haveria um acordo entre empresas participantes para fraudar a licitação da Usina Angra 3, no qual seria devido 1% a título de propina a integrantes do PMDB, notadamente o senador Edison Lobão (PMDB-MA)”, segundo os autos.
O eletrolão é proveniente da Operação Lava Jato no setor elétrico e investiga um escândalo de corrupção e pagamento de propina na Eletronuclear e em obras da usina de Angra 3.
Na última sexta-feira (2), o ministro Teori Zavascki, do STF, suspendeu os processos abertos na Justiça Federal do Paraná que dizem respeito ao propinoduto.
A suspensão havia sido pedida pela defesa do presidente afastado da Andrade Gutierrez Energia, Flavio Barra, que alegava que o caso não deveria ficar sob responsabilidade de Moro por haver citações ao senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB).
Agora o próximo passo é a Corte definir se o caso das autoridades citadas no esquema deverá ser desmembrado, remetendo ao trecho que fala de Lobão ao STF e enviado parte relativa à Eletronuclear ao Rio de Janeiro, onde está instalada a empresa.
O ministro Teori Zavascki analisou os pedidos de suspensão e afirmou que o próprio Flavio Barra, em depoimento à PF, relatou que em uma reunião com o dono da UTC Engenharia, foi instado a fazer uma “contribuição” ao PMDB a pedido do senador Edison Lobão.
O pedido ocorreu entre agosto e setembro de 2014, segundo o executivo, durante um encontro entre representantes do consórcio Una 3, formados pelas empreiteiras Camargo Corrêa, UTC Engenharia, Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht.
Nos autos do processo da Lava Jato, os investigadores apontam um acordo para fraudar a licitação da Usina Angra 3. “Haveria um acordo entre empresas participantes para fraudar a licitação da Usina Angra 3, no qual seria devido 1% a título de propina a integrantes do PMDB, notadamente o senador Edison Lobão (PMDB-MA)”, segundo os autos.
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