Nenhum argumento mais consistente, neste momento, será capaz de demover o PT do Piauí da decisão de sair de chapa pura na disputa para deputado estadual. Os principais líderes do partido têm colocado, reiteradamente, que a deliberação não será modificada um só milímetro.
Eles alegam que não é justo que a sigla volte a servir de ‘escadinha’ para eleger um número maior de deputados estaduais de outras legendas e prejudicar os próprios correligionários. Nas contas dos petistas, sem coligar, são reais as chances de fazer de seis a sete parlamentares, número que, de acordo com eles, cairia pela metade se partirem para a aliança.
- Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington Dias
A postura do Partido do Trabalhadores tem desagradado, sobremaneira, os aliados. O MDB, por exemplo, afirma que se fosse feito o chapão, com a presença de todas as legendas governistas, a coligação elegeria 24 deputados estaduais.
Diante do impasse, os descontentes estão vendo no governador Wellington Dias (PT) – que também defende o chapão – uma espécie de ‘tábua de salvação’ para mudar a decisão do PT. Ao GP1, o chefe do Palácio de Karnak disse acreditar que o diálogo deverá pôr fim aos desentendimentos.
Encontro de Tática
No final de maio, o PT vai realizar o Encontro de Tática Eleitoral. Lá, algumas pautas serão discutidas, entre elas: a pré-candidatura do ex-presidente do Lula e a reeleição da senadora Regina Sousa. Além claro, da ratificação da chapa puro sangue para o pleito proporcional.
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