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Política

Policia Federal investiga contas eleitorais de Dilma Rousseff

O inquérito foi aberto a pedido do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes.

Uma investigação da Policia Federal iniciada neste mês pretende analisar supostas irregularidades nas contas da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014. O inquérito foi aberto a pedido do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes após varias suspeitas de envolvimento de propina do esquema de corrupção da Petrobras nas doações de campanha da petista.

Imagem: DivulgaçãoPresidente Dilma Rousseff e Ministro Gilmer Mendes(Imagem:Divulgação)Presidente Dilma Rousseff e Ministro Gilmer Mendes

De acordo com o G1, as contas da presidente da República foram aprovadas com ressalvas em dezembro de 2014, mas em agosto desse ano, o ministro Gilmar Mendes pediu que a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República fizessem novas apurações.

Suspeitas


Gilmar Mendes desconfia que parte do dinheiro desviado de contratos da Petrobras foi devolvida em forma de propina para o Partido dos Trabalhadores (PT) por meio de doação de campanha ao partido e à campanha presidencial. O ministro ainda acredita que existam evidencias de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, levando possivelmente a abertura de uma ação penal contra a presidente Dilma.

Defesa


Para explicar as contas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a defesa da presidente afirmou que as contas aprovadas mostram que a prestação está dentro da legalidade. E as suspeitas do ministro Gilmar Mendes sobre as doações de oriundos de empresas investigadas na Operação Lava Jato, é frágil.

Os advogados de defesa ainda argumentaram que as mesmas suspeitas deveriam recair sobre as campanhas dos outros partidos que também receberam dinheiro das empresas investigadas na Operação da Polícia Federal.

Apurações do TSE

Para barrar as apurações do Tribunal Superior Eleitoral, o PT fez o pedido para não abrirem uma nova investigação sobre as contas de Dilma, mas o pedido foi negado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura no dia 6 de outubro.

Procuradoria-Geral da República


Rodrigo Janot, procurador-geral da República, negou o primeiro pedido do TSE por considerar que as contas já haviam sido aprovadas em dezembro e o prazo para recursos já havia se encerrado.

O ministro Gilmar Mendes reiterou o pedido de investigação, ao afirmar que as contas de Dilma do ano passado foram aprovadas com ressalvas pelo TSE. Deixando claro que eventuais indícios seriam encaminhados para investigações posteriormente, para uma possível abertura de processos em outros tribunais.

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