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Política

PMDB quer distância de Dilma em 2016

O partido quer se diferenciar da petista na área econômica.

O PMDB está articulando um deslocamento da atual gestão do governo brasileiro. Mesmo sendo contemplado com sete ministérios na reforma ministerial feita pela presidente Dilma Rousseff do PT, a sigla que se diferenciar da petista na área econômica. Vale lembrar que o vice-presidente da República, Michel Temer é o atual presidente nacional do partido.

De acordo com o Estadão, uma decisão tomada pela cúpula do partido, deve manter a pressão sob a presidente Dilma Rousseff. Peemedebistas não estão interessados em aliar-se com o Partido dos Trabalhadores (PT) para as eleições municipais do ano de 2016, e nem que ser sócio da crise econômica e politica instaurada no país.

Imagem: Andre Dusek/ EstadãoMichel Temer é presidente nacional do PMDB(Imagem:Andre Dusek/ Estadão)Michel Temer é presidente nacional do PMDB

Um membro do partido comentou que a cúpula do PMDB definiu dessa forma o objetivo do encontro: "Apresentaremos um programa para disputarmos as eleições de 2016 e 2018. Mas também precisamos ter um programa para o caso de termos que assumir o poder.

Com medo de possíveis retaliações, representantes da ala governista do PMBD evitam tratar do assunto abertamente e apenas comentam que o congresso não vai ter prerrogativa de tomar abertamente qualquer decisão sobre manutenção ou rompimento oficial com o governo da presidente Dilma Rousseff.

Membros do partido pretendem ter a definição na convenção nacional do partido, marcada para março de 2016.

Denuncia

O partido tem nomes de membros citados no escândalo de corrupção instaurado na Petrobras e investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Recentemente o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, membro o PMDB confirmou para colegas que pretende tornar pública, entre eles o reconhecimento de que é mesmo o controlador das contas secretas atribuídas a ele pela Suíça.

O peemedebista é alvo de processo de cassação e denunciado sob acusação de envolvimento com o escândalo de corrupção da Petrobras.

Membros da oposição pedem ao Conselho de Ética da Câmara a cassação do mandado de Cunha.

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