Foi protocolado, nesta quarta-feira (09), pedido de destituição do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), eleito em fevereiro deste ano. Em seu lugar assume Leonardo Quintão (MG). O documento tem 35 assinaturas de dissidentes do PMDB do total de 66 deputados federais..
Em contrapartida, o deputado se articula para coletar assinaturas suficientes para retornar ao cargo e formar uma maioria em torno de seu nome, incluindo a dos deputados licenciados e a desistência de parlamentares que assinaram o documento protocolado nesta quarta.
Na última reforma ministerial, Picciani se aproximou do Palácio do Planalto quando conseguiu emplacar o piauiense Marcelo Castro para o Ministério da Saúde e Celso Pansera no Ministério da Ciência e Tecnologia.
Leonardo rompeu com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e, diante do enfraquecimento do correligionário, alvejado por denúncias de corrupção, buscava a reeleição para liderança da sigla e almejava ocupar a própria presidência da Casa.
Imagem: Beto Oliveira/Agência Câmara/VEJADeputado Leonardo Picciani
Piacciane é um dos principais parlamentares que trabalhavam contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo reportagem da Veja, a ofensiva contra Picciani ganhou força depois de o político fluminense ter indicado apenas deputados pró-governo para a chapa oficial da comissão que dará parecer prévio sobre o pedido de afastamento da petista. A chapa oficial acabou derrotada ontem, por 272 votos a 199, abrindo caminho para que oposicionistas possam controlar a comissão do impeachment.Em contrapartida, o deputado se articula para coletar assinaturas suficientes para retornar ao cargo e formar uma maioria em torno de seu nome, incluindo a dos deputados licenciados e a desistência de parlamentares que assinaram o documento protocolado nesta quarta.
Na última reforma ministerial, Picciani se aproximou do Palácio do Planalto quando conseguiu emplacar o piauiense Marcelo Castro para o Ministério da Saúde e Celso Pansera no Ministério da Ciência e Tecnologia.
Imagem: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro
No último sábado (05), Marcelo Castro disse, em entrevista ao Estadão, que não existe possibilidade dele sair do ministério e nem mesmo do partido sair da base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). As declarações do peemedebista aconteceram antes da carta de Michel Temer à presidente Dilma.Leonardo rompeu com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e, diante do enfraquecimento do correligionário, alvejado por denúncias de corrupção, buscava a reeleição para liderança da sigla e almejava ocupar a própria presidência da Casa.
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |