O governo está preocupado com alguns membros do Partido dos Trabalhadores (PT). O medo se dá por que a sigla pode votar pela cassação do mandado do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) no Conselho de Ética da Câmara. Membros do palácio do Planalto avaliam que denuncias contra Cunha possam fazer com que ele deixe cargo antes da instauração do processo interno.
De acordo com a Veja, a reunião do PT nesta semana deve ser agitada por causa do caso do peemedebista e da saída do ministro da Fazenda Joaquim Levy. Planalto e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendem indicar um recuo estratégico por enquanto.
Entre conversas de bastidores do próprio PT, ficaram planejado que o partido não pediria mais a saída de Joaquim Levy do ministério da Fazenda em público. Mas o caso sobre Eduardo Cunha ainda é motivo de racha dentro do próprio partido.
Correntes do PT
Dentre as correntes do Partido dos Trabalhadores (PT), a Mensagem ao Partido pressiona a legenda para que os membros do Conselho de Ética defendam cassação de Eduardo Cunha. Já corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), na qual Lula faz parte, quer desviar o foco do embate.
Planalto
Alguns ministros estão tentando buscar uma trégua com o presidente da Câmara, porque de acordo com eles, tudo que está sendo feito é em nome da governabilidade. O Palácio Planalto tem medo que mesmo com desgaste das denuncias, Eduardo Cunha possa reacender o pedido de impeachment com a presidente Dilma Rousseff.
Afastamento do Cargo
Assessores da Procuradoria-Geral da república estão reunindo indícios para mostrar que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha do PMDB, usou o poder que tem no cargo para atrapalhar os desdobramentos da Operação Lava Jato. Caso seja comprovado, a Procuradoria deve formalizar um pedido para afastar Cunha do cargo.
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