A OAB divulgou Nota de Repúdio contra a decisão do Governador Wilson Martins em não permitir que o Presidente da Seccional do Piauí, Sigifroi Moreno, participasse de reunião, ocorrida na tarde ontem, aonde foi discutido o reajuste salarial dos policiais Civis.
Veja a nota:
Nota de Repúdio
A Ordem dos Advogados do Brasil foi uma das instituições que mais lutaram para garantir o respeito aos ideais democráticos, mesmo nos regimes de exceção. Hoje, a OAB orgulha-se de ser pilastra da sociedade brasileira, braço do qual esta se socorre quando é aviltada em seus Direitos e em suas garantias constitucionais.
Todas essas credenciais, contudo, não foram suficientes para impedir que a Ordem dos Advogados do Brasil fosse vetada de participar, no Palácio de Karnak, de uma reunião entre Policiais Civis e Governo do Estado, realizada na última quarta-feira, cuja pauta era o fim da greve da categoria, que vitima, primordialmente, o cidadão de bem.
Uma instituição popular sendo barrada na Casa do Povo. Eis o resumo fiel de um lamentável, inexplicável e desregrado episódio.
Ao ser convidada, por membros do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, à intermediação, junto ao Governo, de uma saída satisfatória para o imbróglio da Greve, a OAB, a exemplo de outras iniciativas do tipo, atendeu ao chamado da categoria e cumpriu o que lhe manda seu Estatuto, não aspirando, óbvio, tomar partido na celeuma, mas tão-somente à composição entre as partes e à retomada imediata de serviços tão essenciais ao Estado Democrático de Direito.
A instituição, contudo, não foi ouvida, não foi abordada, não foi sequer recebida pelo Governador do Estado, que descartou a presença da Ordem na reunião e protagonizou, desta forma, ato unilateral, deselegante e antidemocrático.
Diante de tal afronta, a OAB-PI vem a público, por deliberação unânime de seu Conselho Pleno, repudiar a atitude do Governador Wilson Martins que, dentre outras nódoas, comprometeu o debate, abreviou a discussão, fomentou autoritarismo e deu um mau exemplo enquanto representante popular e autoridade constituída por força dos princípios democráticos.
Princípios estes que o Governador devia sempre resguardar, nunca afastar.
Conselho Pleno da OAB-PI
Veja a nota:
Nota de Repúdio
A Ordem dos Advogados do Brasil foi uma das instituições que mais lutaram para garantir o respeito aos ideais democráticos, mesmo nos regimes de exceção. Hoje, a OAB orgulha-se de ser pilastra da sociedade brasileira, braço do qual esta se socorre quando é aviltada em seus Direitos e em suas garantias constitucionais.
Todas essas credenciais, contudo, não foram suficientes para impedir que a Ordem dos Advogados do Brasil fosse vetada de participar, no Palácio de Karnak, de uma reunião entre Policiais Civis e Governo do Estado, realizada na última quarta-feira, cuja pauta era o fim da greve da categoria, que vitima, primordialmente, o cidadão de bem.
Uma instituição popular sendo barrada na Casa do Povo. Eis o resumo fiel de um lamentável, inexplicável e desregrado episódio.
Ao ser convidada, por membros do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, à intermediação, junto ao Governo, de uma saída satisfatória para o imbróglio da Greve, a OAB, a exemplo de outras iniciativas do tipo, atendeu ao chamado da categoria e cumpriu o que lhe manda seu Estatuto, não aspirando, óbvio, tomar partido na celeuma, mas tão-somente à composição entre as partes e à retomada imediata de serviços tão essenciais ao Estado Democrático de Direito.
A instituição, contudo, não foi ouvida, não foi abordada, não foi sequer recebida pelo Governador do Estado, que descartou a presença da Ordem na reunião e protagonizou, desta forma, ato unilateral, deselegante e antidemocrático.
Diante de tal afronta, a OAB-PI vem a público, por deliberação unânime de seu Conselho Pleno, repudiar a atitude do Governador Wilson Martins que, dentre outras nódoas, comprometeu o debate, abreviou a discussão, fomentou autoritarismo e deu um mau exemplo enquanto representante popular e autoridade constituída por força dos princípios democráticos.
Princípios estes que o Governador devia sempre resguardar, nunca afastar.
Conselho Pleno da OAB-PI
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