Após mais de 1 mil escolas ocupadas em todo o país, o movimento estudantil agora se concentra em universidades e institutos de ensino superior contra a PEC do Teto e a reforma do ensino médio, propostas pelo atual governo de Michel Temer.
Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), já são 194 universidades ocupadas, enquanto o número de escolas, que no fim de outubro ultrapassou 920, hoje são 391. De acordo com informações do Estadão, os líderes estudantis afirmam que o esvaziamento das ações em escolas se deve ao fato de a maioria ser menor de idade e da pressão para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
- Foto: Andreia Soares/ GP1Reitoria da UFPI ocupada por estudantes
A presidente da UNE, Carina Vitral, disse que as ações em universidades deve se manter. “A autonomia universitária determina que a polícia só pode entrar no câmpus com autorização do diretor ou reitor”. Segundo ela, a mudança no movimento foi importante para que continuasse fortalecida.
“A desocupação de escolas começou a ocorrer após a pressão do ministério para a realização do Enem e já havia um desgaste próprio dos secundaristas, que são menores de idade e estavam dormindo fora de casa havia mais de um mês. A mudança para as ocupações de universidade foi um reforço importante”, disse.
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