Novo laudo aponta que Mariana Bazza foi estuprada antes de ser morta

Um novo laudo do Instituto de Medicina Legal de Araraquara-SP sobre do caso da universitária Mariana Bazza, apontou que a jovem foi estuprada antes de ser morta. Mariana tinha 19 anos e foi assassinada após aceitar ajuda de um homem para trocar o pneu do seu carro, ela entrou dentro de uma chácara e não foi mais vista.

Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, foi o homem que fez a promessa de trocar o pneu e é o principal suspeito de matar a jovem. Ele responde por estupro, latrocínio e ocultação de cadáver.

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• Foto: DivulgaçãoMariana Forti Bazza ainda registrou o homem trocando o pneu

Laudo diz que Rodrigo fez a jovem entrar dentro da chácara para trocar o pneu, que ele mesmo havia esvaziado momentos antes. Em seguida, ele ameaçou a vítima com uma faca e usou pedaços da blusa em que ela estava utilizando para vendá-la e amordaçá-la. O laudo ainda diz que Mariana foi morta asfixiada ainda dentro da chácara por um pedaço da blusa dela.

Após o crime, Rodrigo deixou a vítima em um matagal e levou o carro, a carteira pessoal com documentos, R$ 110 em dinheiro, o celular e uma caixa de som. O corpo da estudante de fisioterapia foi encontrado somente no dia seguinte em um canavial de Ibitinga-SP, cidade vizinha a Bariri.

Após abandonar o carro perto de um cemitério em Itápolis, Rodrigo chegou a ser visto por policiais dentro do cemitério, mas conseguiu fugir e foi localizado escondido no telhado de uma residência de um parente.

O Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça afirmando que há provas da materialidade do crime e de autoria que implicam Rodrigo. O MP ressaltou que o acusado é multirreincidente e já cumpriu pena de 16 anos por roubo, sequestro, extorsão e latrocínio tentado, e havia saído da cadeia cerca de 30 dias antes do crime.

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