Nesta quinta-feira (9), o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sergio Moro, aceitou denúncia contra a jornalista Cláudia Cruz, esposa do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
De acordo com o Ministério Público Federal no Paraná, Cláudia Cruz, foi denunciada pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo valores de desvios na Diretoria Internacional da Petrobras.
"Investigações apontaram que Cláudia tinha plena consciência dos crimes que praticava e é a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior em montante superior a US$ 1 milhão num prazo de sete anos (2008 a 2014), valor totalmente incompatível com os salários e o patrimônio lícito de seu marido", diz a Procuradoria.
Segundo o Ministério Público, Eduardo Cunha também havia se beneficiado do dinheiro sujo. Além disso, ele tinha participação direta na indicação de cargos na Diretoria Internacional da Petrobras, atuando para que o negócio na costa africana fosse fechado, segundo "para que o pagamento fosse efetuado sem deixar lastros, foi estruturado um esquema para que a propina passasse por diversas contas em nome de "laranjas" (empresas offshores sediadas em paraísos fiscais) antes de chegar nos destinatários finais e de ser convertido em bens", diz o órgão.
De acordo com o Ministério Público Federal no Paraná, Cláudia Cruz, foi denunciada pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo valores de desvios na Diretoria Internacional da Petrobras.
Imagem: VejaMoro aceita denúncia contra esposa de Eduardo Cunha por lavagem
Segundo a Folha de São Paulo, investigadores apontam que a jornalista se beneficiava com parte dos valores de propina que chega a quantia de US$ 1,5 milhão, que seu marido Cunha havia recebido para permitir a compra, pela Petrobras, de 50% de um bloco para exploração de petróleo na costa do Benin, na África, em 2011."Investigações apontaram que Cláudia tinha plena consciência dos crimes que praticava e é a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior em montante superior a US$ 1 milhão num prazo de sete anos (2008 a 2014), valor totalmente incompatível com os salários e o patrimônio lícito de seu marido", diz a Procuradoria.
Segundo o Ministério Público, Eduardo Cunha também havia se beneficiado do dinheiro sujo. Além disso, ele tinha participação direta na indicação de cargos na Diretoria Internacional da Petrobras, atuando para que o negócio na costa africana fosse fechado, segundo "para que o pagamento fosse efetuado sem deixar lastros, foi estruturado um esquema para que a propina passasse por diversas contas em nome de "laranjas" (empresas offshores sediadas em paraísos fiscais) antes de chegar nos destinatários finais e de ser convertido em bens", diz o órgão.
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