O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra do sigilo bancário do presidente Michel Temer (MDB), referente ao período de 1º de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2017.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso
A decisão é do dia 27 de fevereiro e o Banco Central já encaminhou ofício informando as instituições financeiras sobre a decisão. O levantamento bancário será realizado pela Polícia Federal que investiga o presidente em um inquérito que trata sobre irregularidades elaboração da Medida Provisória 595, conhecida como a MP dos Portos, que teria sido editada com o objetivo de favorecer a empresa Rodrimar que atua no Porto de Santos.
- Foto: Walterson Rosa/FramePhoto/Estadão ConteúdoPresidente Michel Temer
O ministro também determinou a quebra do sigilo bancário dos ex-assessores do presidente, João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, José Yunes e Rodrigo da Rocha Loures, além do dono da empresa Rodrimar, Antonio Celso Grecco, e do executivo Ricardo Mesquita.
O inquérito contra Temer foi solicitado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em junho de 2017. Essa é a primeira vez que um presidente em exercício é alvo de uma quebra de sigilo bancário por meio de uma ordem judicial.
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