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Política

Michel Temer reúne hoje cúpula do PMDB em jantar

O encontro é para formular uma politica de consensos dos governadores do partido sobre a crise econômica e os efeitos causados nos Estados.

O vice-presidente da República, Michel Temer vai se reunir nesta terça-feira (8) com ministros e governadores do PMDB, o presidente da Câmara Eduardo Cunha e o presidente do Senado, Renan Calheiros. O encontro é para formular uma politica de consensos dos governadores do partido sobre a crise econômica e os efeitos sobre os Estados.

De acordo com o Estadão, alguns interlocutores próximos a Temer, afirmam que a reunião também vai tocar na crise politica e a tensão na relação entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e a sigla. Segundo parlamentares próximos ao vice-presidente, o jantar foi um pedido feito pelos governadores e não por Temer.

Imagem: Dida Sampaio/EstadãoVice-presidente Michel Temer(Imagem:Dida Sampaio/Estadão)Vice-presidente Michel Temer

Na reunião, que vai acontecer no Palácio do Jaburu, também vai contar com pautas antigas, como reformas trabalhistas, previdenciária e tributaria. A informação é do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB).

Dia da Independência

Michel Temer se reencontrou com a presidente Dilma Rousseff na segunda-feira (7), no dia do desfile para comemorar a Independência do país. Esse foi o primeiro encontro após o peemedebista afirmar que Dilma não permaneceria no cargo até o fim do mandato.

Explicação


O vice explicou, durante uma palestra em São Paulo, que a baixa popularidade da presidente, hoje com 7%, seria muito difícil para ela continuar no cargo. A declaração causou constrangimento entre o governo.

No mesmo dia, o peemedebista declarou também que não deve fazer nenhum esforço para tomar o lugar da presidente. Temer também falou que uma melhora na situação econômica do país, pode ajudar o quadro de impopularidade da presidente, concluindo que o país precisa não é torcer para a economia melhorar, o necessário é trabalhar para dar certo.

Para tentar se redimir, Temer divulgou uma nota no domingo (6), falando em prol da "união” e do "trabalho". Mas nem isso, amenizou a desconfiança no Planalto.

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